13 de Março de 2018 às 00:01

Polícia prende três, um por tráfico e dois por desacato e um dos envolvidos pede a reportagem do POL para dar sua versão

O Patrocínio Online ouviu os dois lados

PATROCÍNIO/MG- No  dia 10, por volta de 15h13min, segundo REDS da PMMG,  durante patrulhamento pelo pela Rua Furtado De Menezes, bairro Santo Antônio, os militares visualizaram, próximo ao cruzamento com a Rua Orlando Botelho, um  homem passar de bicicleta e avisar a outro indivíduo que estava sentado na calçada, sobre a presença policial no bairro. 

Ainda segundo a PM, após o aviso, o homem que estava sentado passou a caminhar, sendo então dada ordem de parada para ele, que neste momento, colocou um objeto na boca. Ao ser dada ordem para que ele dispensasse o objeto ao solo, ele tentou fugir correndo, sendo alcançado, momento em que caiu ao solo, caindo de sua boca algumas pedras de substância semelhante a crack. O autor G.H.O. de 19 anos ainda tentou se levantar e continuar a evadir, sendo então utilizadas técnicas de defesa pessoal para contê-lo e algemá-lo. 

A ocorrrência policial narra ainda, que diante do fato de ter sido localizada substância ilícita  com o autor, militares deslocaram até sua residência do mesmo, situada na Rua Prospseridade, onde foram recebidos pelo irmão do autor W.R.O. de 20 anos e por sua mãe, R.R.O. de 57 anos, que não estavam presentes no momento da abordagem e, antes mesmo de serem informarmos sobre o ocorrido, passaram a dizer que os militares haviam agredido o autor G.H.O. e a gritar com pessoas que estavam na rua para que deslocasse até o local para tumultuar a abordagem policial. 

De imediato, foi solicitado apoio às demais guarnições do turno, as quais compareceram ao local e diante da aglomeração de pessoas que se formou em torno da ocorrência, foi necessário o uso de espagidor de pimenta, para dispersar a multidão e preservar a segurança de todos os militares. 

Foi dada ordem para que W.R.O. se postasse em posição de busca pessoal o qual se recusou, sendo então realizada sua condução por desobediência. A genitora dos autores, R.R.O., foi informada de que seria verificado os objetos pessoais de seu filho G.H.O., uma vez que ele havia sido preso em flagrante delito, tendo ela dito que policial nenhum iria entrar em sua residência e, em ato contínuo, passou a ofender os policiais, os chamando de desgraçados e vagabundos. 

Foi também dada voz de prisão à R.R.O., que reagiu, empurrando os militares, sendo necessário algemá-la. Durante a ação policial, ainda chegou ao local a autora L.R., de 47 anos, que passou a dizer que os militares eram todos vagabundos, e desejando a morte dos mesmos, sendo também dada voz de prisão à autora, que também foi conduzida para a Delegacia. 

Foram procedidas buscas na residência dos autores, tudo acompanhado por uma testemunha devidamente qualificada no REDS, sendo que na sala da residência, dentro de uma caixa de lanterna foi localizada, uma munição não deflagrada calibre. 28. 

O autor G.H.O. apresentava uma escoriação no rosto, e a autora R.R.O. se queixava de dores nas costas, sendo então encaminhados ao pronto socorro municipal onde foram atendidos e liberados, ocasião que foram entregues na Delegacia de Polícia. Na residência dos autores estava uma criança de 07 anos, filho do autor W.R.O., motivo pelo qual foi acionado o Conselho Tutelar, que encaminhou a criança à sua genitora.

Versão de um dos envolvidos

Os suspeitos presos, um deles por tráfico de drogas e desacato e outros dois  por desacato, procuraram a reportagem do PATROCÍNIO ONLINE e deram sua versão sobre o fato, gravado em vídeo, reproduzido abaixo. Alexandre Luis de Almeida Reis considerou abusiva a abordagem policial. Veja a entrevista abaixo.

 


Comentários

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Sociedade | 7 anos, 2 meses atrás

Esses policiais acham q e pulicia q pode bater em todo mundo isso e serto? Ja apanhei de 3 policiais ainda queria agredir a minha avo uma senhora de 80 anos de idade isso e serto? Ate quando esses policiais desonesto vai continuar agredindo as pessoas ? Esse polociais nao podiam estar na rua nao? Cade o respeito dos policiais pela população?