15 de Janeiro de 2018 às 18:38

PGJ/MG reafirma apoio à Operação Fênix e salienta a importância da harmonia entre as instituições do sistema de segurança

A operação prendeu várias pessoas, policiais civis e delegados no Triângulo Mineiro e outras regiões, inclusive em Patrocínio (MG)

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O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Antônio Sérgio Tonet, recebeu o chefe da Polícia Civil, João Octacílio Silva Neto, o corregedor-geral da Polícia Civil, Gustavo Adélio Lara Ferreira, e lideranças sindicais da categoria, para avaliar os desdobramentos da Operação Fênix, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público (Gaeco) de Uberlândia e que prendeu várias pessoas, policiais civis e delegados no Triângulo Mineiro e outras regiões, inclusive em Patrocínio (MG).

Também participaram da reunião convocada pela Procuradoria-Geral de Justiça a coordenadora do Gaeco Central, procuradora de Justiça Cássia Virgínia Serra Teixeira Gontijo, o chefe de Gabinete, promotor de Justiça Edson Baeta, o secretário-geral, promotor de Justiça João Medeiros Neto e o coordenador do GSI e assessor especial da PGJ, procurador de Justiça Denilson Feitoza Pacheco.

No encontro, Tonet reafirmou sua total confiança no trabalho dos promotores de Justiça do Gaeco de Uberlândia, especialmente na condução da operação Fênix, realizada de forma profissional e eficiente, defendendo a importância do relacionamento harmônico entre as instituições do sistema de segurança como forma de se obter melhores resultados no combate à criminalidade, que não pode prescindir da participação efetiva da Polícia Judiciária Civil do Estado de Minas Gerais.

Na oportunidade, o procurador-geral de Justiça ouviu com atenção as reclamações e ponderações feitas pelos integrantes da corporação, enfatizando, no entanto, que as investigações foram regularmente conduzidas, nos termos da ordem constitucional e legal e que todas as prisões preventivas e ordens de busca e apreensão foram autorizadas judicialmente e realizadas sob a supervisão direta dos promotores de Justiça.

Acrescentou, ainda, que, na manhã do dia 19 de dezembro de 2017, data da mencionada operação, enviou a coordenadora do Gaeco Central a Uberlândia para acompanhar, in loco, os seus desdobramentos e oferecer o apoio da Administração aos trabalhos.

Operação Fénix

Realizada no dia 19/12/2017, foram cumpridos 200 mandados de prisão preventiva expedidos contra 136 pessoas (contra alguns investigados há registro de mais de um mandado), 121 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva, nas cidades de Uberlândia, Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte Alegre de Minas, Passos, Pouso Alegre, Araxá e Belo Horizonte, todas no estado de Minas Gerais, além de Cascavel (PR) e Cuiabá (MT).

Entre as 136 pessoas investigadas que tiveram prisões preventivas decretadas estão 10 delegados de Polícia Civil, sendo três chefes de departamento e uma delegada regional, dois escrivães, 45 investigadores e sete advogados.

As Delegacias Regionais de Polícia Civil de Uberlândia (MG) e Araguari (MG) foram objeto de buscas, que contaram com o apoio da Receita Estadual de Minas Gerais.

No total, foram oferecidas 29 denúncias, duas cautelares de requerimento de decretação de prisões preventivas e três cautelares de requerimentos diversos (busca e apreensão e conduções coercitivas).

Participaram da operação sete promotores de Justiça, três auditores da Receita Estadual, 500 policiais militares e 150 policiais rodoviários federais, tendo sido utilizadas duas aeronaves e 150 viaturas.

Fênix é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. 

Gaecos Regionais

O chefe do Ministério Público de Minas Gerais destaca também a excelência dos trabalhos que os Gaecos Regionais vêm desenvolvendo em todo o Estado, pontuando que tais órgãos desempenham um papel fundamental no combate ao crime organizado.

Para tanto, apesar da notória carência de promotores de Justiça, foram designados sete membros para o exercício exclusivo de suas atividades nos Gaecos do interior do Estado, além daqueles quatro que atuam no Gaeco Central.

Fonte: Comunicação MPMG


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