
Da redação Patrocínio Online com Canção Nova
Encerra-se nesta segunda-feira, 8/12, a festa em louvor à Imaculada Conceição, que leva o mesmo nome da comunidade localizada na Rua Tapajós, 1620, no bairro Carajás, em Patrocínio, no dia em que a Igreja celebra o dia da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria. A festa teve início na quinta-feira, 4 de dezembro.
Nesta segunda-feira, 8 de dezembro, o ponto alto da festa será às 19h00, com a Santa Missa, seguida de procissão e coroação de Nossa Senhora.
Durante o evento, também haverá barraquinhas, bingo e leilões, movimentando a comunidade em torno da fé e da tradição.
Origens
A festa litúrgica que celebramos hoje exalta uma das grandes maravilhas da história de nossa salvação: a Imaculada Conceição de Maria. Durante toda a sua vida terrena, Maria foi livre da mancha do pecado. Essa verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. “Entrando, o anjo disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo’” (Lucas 1,28). Muitos padres e doutores da Igreja Oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura do que os anjos.
A Repulsa
A Igreja Ocidental, que sempre amou a Santíssima Virgem, tinha certa dificuldade para aceitar o mistério da Imaculada Conceição. Não por repulsa a Nossa Senhora, mas para conservar a doutrina da redenção operada por Cristo em favor de todos.
A Comprovação Teológica
Em 1304, o Papa Bento XI reuniu, na Universidade de Paris, uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade, ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe de seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus; portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.
Da repulsa da doutrina da Imaculada Conceição de Maria ao Calendário Romano
O Calendário Romano
Rapidamente, a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant’Ana, foi introduzida no calendário romano. José de Anchieta foi o apóstolo que propagou essa doutrina no Brasil. Desde o início da colonização, dedicou igrejas a esse ministério.
A Medalha
A própria Virgem Maria apareceu, em 1830, a Santa Catarina Labouré, pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Esta medalha, divulgada em todo o mundo, possibilitou a devoção a Maria Imaculada, induzindo os bispos a solicitarem ao Papa a definição do dogma, que já era vivenciado entre os cristãos.
O Dogma
Sendo assim, no dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus, do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: “Maria isenta do pecado original”.
A Confirmação
A própria Virgem Maria, em sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo, dizendo a Santa Bernadette e a todos nós: “Eu sou a Imaculada Conceição”.