INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
Nesta segunda-feira, com o feriado do dia de Martin Luther King *a cotação do arábica na ICE* encerrou o dia *inalterada*, cotado à 104,95 cents/lb no vencimento março/19.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, ontem seu primeiro levantamento para a safra 2019 de café no Brasil. A estatal apontou a colheita *entre 50,48 milhões e 54,48 milhões de sacas* de 60 kg. Se confirmados, os números representarão uma queda de 11,6% a 18,1% na comparação com as 61,7 milhões de sacas produzidas em 2018.
Tecnicamente, os principais pontos de *suporte* no arábica são observados em 102,97 e posteriormente em 100.98. Já *resistências* vistas em 106.57 e 108.18.
De acordo com a *Somar Meteorologia*, essa semana ainda *será marcada por chuvas irregulares e muito calor em áreas produtoras* de café do Cerrado e Triângulo mineiro, Espírito Santo, norte do Paraná e oeste de São Paulo. As lavouras destas áreas ainda devem sentir os efeitos do tempo mais seco. No sul de Minas Gerais o padrão é mais otimista, tem chuva de mais de 50mm previstas para a região, o que deve favorecer a umidade do solo.
DÓLAR
O dólar comercial* encerrou quase estável ante o real nesta segunda-feira, cotado à R$3,7610 (+0,07%), em pregão de baixa liquidez, com as atenções voltadas para a viagem do presidente Jair Bolsonaro ao Fórum Econômico Mundial.
*Em breve entrevista na chegada a Davos*, na Suíça, Bolsonaro disse que pretende mostrar ao Fórum Econômico Mundial que o Brasil mudou, que é um país seguro para investimentos e que está tomando medidas para reconquistar a confiança, acrescentando que não irá apresentar planos específicos para privatizações durante o encontro.
*Internamente*, o mercado começa a olhar com mais cautela para a movimentação do governo em relação à reforma da Previdência. Em uma entrevista no sábado, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, sinalizou que o governo deve optar por "uma transição bastante suave" na proposta de Previdência.
*No cenário externo*, o mercado observou com cautela o menor crescimento da economia chinesa, que em 2018 desacelerou para o seu nível fraco em 28 anos sob o peso do enfraquecimento da demanda doméstica e das tarifas dos Estados Unidos.
Somado à notícia da desaceleração chinesa, o FMI (Fundo Monetário Internacional) *cortou suas previsões para o crescimento econômico global para 2019 e 2020*, citando fraqueza na Europa e em alguns mercados emergentes.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial*
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