10 de Setembro de 2020 às 19:38

Mercado futuro do café arábica encerrou a sessão desta quinta-feira (10) com altas acima de 200 pontos

Dólar também em alta

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

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Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 131,70 cents/lb (+ 285 pontos) no vencimento dezembro/20.

O mercado futuro do café arábica encerrou a sessão desta quinta-feira (10) com altas acima de 200 pontos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Dezembro/20 teve alta de 285 pontos, valendo 131,70 cents/lbp, março/21 teve valorização de 295 pontos, negociado por 132,60 cents/lbp, maio/21 teve alta de 300 pontos, valendo 133,45 cents/lbp e julho/21 registrou altta de 305 pontos, negociado por 134,35 cents/lbp.

As vendas da colheita de café do Brasil deste ano chegaram a 60% da produção projetada até o dia 8 de setembro, um avanço de nove pontos percentuais em relação ao mês anterior, com a finalização dos trabalhos nas lavouras impulsionando as transações, afirmou a consultoria Safras & Mercado nesta quinta-feira. Os negócios estão bem avançadas em relação ao ano passado, quando 47% da safra 2019/20 estava comercializada até então e também acima da média dos últimos cinco anos para o período, que é de 45%.

A safra de café do Brasil neste ano, com colheita praticamente encerrada, foi estimada nesta quinta-feira em 59,6 milhões de sacas de 60 kg, ante 59 milhões na previsão anterior, com uma produção recorde de grãos arábica, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da revisão, os números do IBGE ainda estão abaixo de projeções do mercado, como acontece historicamente para o café. Uma pesquisa da Reuters em agosto indicou uma safra histórica de 68 milhões de sacas para a temporada 2020/21. Segundo a IBGE, a safra de café arábica deste ano foi estimada em 45 milhões de sacas, a maior da série histórica do instituto, o que influenciou na alta da produção total. Já a safra de café robusta do país foi estimada pelo IBGE em 14,6 milhões de sacas, praticamente estável ante a projeção anterior. Em relação a 2019, que foi um ano de baixa bianualidade do arábica, a produção total de café do Brasil em 2020 cresceu 19,4%, disse o IBGE.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 128.45 e posteriormente em 125.20. Já resistências vistas em 134.20 e 136.70.

De acordo com a Somar Meteorologia, tempo ensolarado e quente na maior parte do Centro e Sul do Brasil nos próximos dias. As áreas de café do sul de Minas Gerais enfrentam seu maior déficit hídrico desde 2014 com armazenamento de água no solo em torno de 5% da capacidade. As poucas precipitações alcançarão apenas o sul da Bahia e o Espírito Santo a partir do fim desta semana com acumulado em torno dos 5mm.

DÓLAR

O dólar comercial fechou hoje também em alta, cotado à R$5,3200 (+ 0,33%).

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou em queda de 2,43%, a 98.834,59 pontos. É o menor nível desde 13 de julho (98.697,06 pontos). Ontem (9) o índice fechou com valorização de 1,24%, a 101.292,047 pontos. O dólar comercial terminou a sessão de hoje (10) em alta de 0,33%, cotado a R$ 5,3200 na venda. Ontem (9) a moeda norte-americana tinha caído 1,23%, negociado por R$ 5,3000.

No noticiário doméstico, um fator que chamava a atenção dos investidores locais, era a notícia de que o setor varejista brasileiro cresceu em julho, com o terceiro aumento seguido das vendas e no ritmo mais forte para o mês na série histórica, diante da flexibilização das medidas de contenção ao coronavírus.

Diante dos dados econômicos recentes, alguns analistas voltavam as atenções para a inflação brasileira. Em patamares elevados, o dólar é apontado como fator de impulso aos preços. Números da Fundação Getulio Vargas desta quinta-feira mostraram que os preços no atacado dispararam para o maior nível em 26 anos na primeira prévia de setembro, levando o Índice Geral d…


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