9 de Julho de 2020 às 08:30

Mercado: Café e dólar em baixa na quarta-feira, 08/07

Boletim Diário Expocaccer

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 100,00 cents/lb (- 30 pontos) no vencimento setembro/20.

A quarta-feira (8) foi um dia tranquilo para o mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado teve um dia de realização de lucros, após encerrar com altas a última sessão. A tendência é que o mercado continue apresentando volatilidade durante todo o mês de julho.

Setembro/20 registrou baixa de 30 pontos, valendo 100 cents/lbp, dezembro/20 teve baixa de 35 pontos, negociado por 102,55 cents/lbp e março/21 registrou queda de 35 pontos, valendo 104,65 cents/lbp.

A produção de café do Brasil em 2020 foi estimada nesta quarta-feira em 59 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 3,1% em relação à previsão do mês anterior, apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume projetado para safra que está sendo colhida, se confirmado, deverá representar um crescimento de 18,2% na comparação com a temporada passada.

A safra de café arábica foi estimada pelo IBGE em 44,5 milhões de sacas, crescimento de 4,8% em relação ao mês anterior e 28,9% frente ao ano passado.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 99.03 e posteriormente em 98.07. Já resistências vistas em 101.58 e 103.17.

De acordo com a Somar Meteorologia, um sistema frontal traz mais vento do que chuva nesta quarta-feira nas áreas produtoras do Paraná, e passa rapidamente por São Paulo até amanhã. O sistema é rápido e não chega a atrapalhar atividades de campo e, entre quinta e sexta-feira, o frio aumenta novamente no Sul e Sudeste. A previsão fica mantida e a onda de frio deve apenas provocar queda de temperatura, e não representa risco de formação de geadas em nenhuma área produtora. No Sudeste, a previsão é de uma semana seca, o que em geral favorece o processo de colheita. Em Rondônia tem chuva isolada e passageira na quarta, mas de forma geral a semana segue com tempo firme e quente.

DÓLAR

O dólar comercial fechou hoje também em baixa, cotado à R$5,3510 (- 0,64%).

O dólar teve hoje mais um pregão instável, repetindo o comportamento das últimas sessões. A moeda abriu em queda de cerca de 0,6%, zerou o movimento, chegou a subir 0,17%, tornou a cair e depois desacelerou as perdas.

No noticiário doméstico, a quarta-feira foi marcada pelo resultado das vendas no varejo no Brasil, cujo crescimento acima do esperado para maio fortalecia esperanças de que o pior para a atividade tenha ficado para trás. As vendas no varejo saltaram 13,9% em maio sobre abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto analistas consultados pela Reuters projetavam acréscimo de 6%. Na comparação anual, houve queda de 7,2%, abaixo do tombo de 12,1% previsto.

Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o IGP-DI subiu 1,60% em junho, mais que o esperado, com os preços do atacado acelerando e voltando a se elevar no varejo. A combinação de dados econômicos melhores e leituras de inflação mais altas pode barrar expectativas adicionais de cortes de juros pelo Banco Central, evitando nova deterioração nas análises de risco/retorno para o real. 

O BC tem sinalizado que o próximo movimento na taxa básica de juros (Selic), atualmente em 2,25% ao ano, será um corte residual.

No exterior, o Ministro Britânico das Finanças anunciou um plano de estímulo de 30 bilhões de libras. Na primeira fase, o Executivo destinou 160 bilhões de libras para mitigar os efeitos do confinamento imposto em 23 de março.

Dentre as medidas, há reduções do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e dos impostos imobiliários, ajudas ao emprego dos jovens, à eficiência de energia e investimentos em infraestruturas, tudo em prol de tirar o país da crise.

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial


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