Imagens de divulgação Loja Vivo
No dia 26, às 10h30, a Sala de Operações da Polícia Militar recebeu ligação de uma funcionária da loja Vivo da Avenida Faria Pereira, Centro, que relatou aos militares que, após conferência no estoque da loja em que ela trabalha, notou a falta de 03 (três) telefones celulares, todos iPhone. Ao verificar o circuito interno de imagens do estabelecimento, foi identificado um casal que praticou o furto.
Esse casal suspeito seria um homem de estatura mediana, que usava um cavanhaque, trajava uma blusa de manga longa na cor preta, calça jeans azul e tênis cinza. A autora era baixa, gorda, usava uma camiseta branca com a estampa na parte frontal com os desenhos do Mickey e Pato Donald, calça preta, bolsa preta e sapato escuro.
De posse das imagens do estabelecimento e de outras câmeras de lojas nas imediações do fato, verificou-se que os autores vieram da Rua Presidente Vargas em direção à Avenida Faria Pereira até chegarem na loja. Após o furto, os autores retornaram pelo mesmo caminho que chegaram, não sendo possível verificar se eles entraram em algum veículo ou acessaram alguma rua.
Os telefones furtados totalizam o valor de R$ 22.147,00, conforme descrito nos campos específicos de cada telefone.
Segundo a PM, seguem os rastreamentos no intuito de localizar os autores e recuperar os telefones furtados. As imagens dos suspeitos foram entregues à polícia, também divulgadas nas redes sociais e enviadas à imprensa, na tentativa de identificar os supostos autores e recuperar os telefones.
Os modelos são:
iPhone 16 128GB preto
iPhone 16 256GB branco
iPhone 16 Pro Max 256GB titânio preto
Como os celulares são bloqueados não funcionarão em nenhuma operadora, e podem ser rastreados.
Caso tenham informações, da pessoa da imagem ou dos celulares entrar em contato pelo 34 9 9917-0300, ou na loja Vivo na Av Faria Pereira 2283. Gratifica se.
Receptação é crime
Se alguém chegar vendendo algum produto barato desconfie, pode ser furtado e Receptação é crime:
A receptação é um crime sério previsto no Código Penal brasileiro (Artigo 180) que consiste em adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, algo que se sabe ser produto de crime, como um objeto furtado ou roubado. Também se enquadra no crime influenciar uma pessoa de boa-fé a adquirir, receber ou ocultar esse objeto.
O objetivo da lei é combater a cadeia do crime, desestimulando a compra e venda de bens ilícitos. Muitas vezes, a receptação é o que movimenta o mercado de produtos roubados ou furtados, tornando-se uma peça fundamental para a continuidade dessas práticas criminosas.
Modalidades de receptação e suas penas:
No Brasil, a receptação pode ser dividida em diferentes modalidades, com penas que variam de acordo com a intenção e as circunstâncias do indivíduo:
Receptação Simples (Dolosa): Ocorre quando a pessoa tem plena consciência de que o bem é produto de crime e, mesmo assim, o adquire, recebe, transporta, conduz ou oculta.
Pena: Reclusão de um a quatro anos e multa.
Receptação Qualificada: Aplica-se quando o crime é praticado no exercício de atividade comercial ou industrial (como desmanches irregulares de veículos) ou quando o objeto é um veículo automotor que será transportado para outro estado ou para o exterior. Essa modalidade é considerada mais grave por alimentar o mercado de bens ilícitos em larga escala.
Pena: Reclusão de três a oito anos e multa.
Receptação Culposa: Diferente da dolosa, nesta modalidade a pessoa não tem a intenção direta de adquirir um bem ilícito, mas o faz por negligência, imprudência ou imperícia. Por exemplo, comprar um produto por um preço muito abaixo do mercado, sem verificar a procedência.
Pena: Detenção de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. Em alguns casos, se o criminoso for primário, o juiz pode deixar de aplicar a pena.
Receptação de Animal (Semovente Domesticável de Produção): Uma modalidade específica que abrange a aquisição, recebimento, transporte, condução, ocultação, depósito ou venda de animais de produção (mesmo que abatidos ou divididos em partes) que se sabe serem produto de crime.
Pena: Reclusão de dois a cinco anos e multa.
É crucial que a população esteja ciente das consequências da receptação, pois a compra de produtos de origem duvidosa pode caracterizar um crime, mesmo que não haja a intenção de cometer um delito maior. A conscientização e a verificação da procedência de bens são ferramentas importantes na luta contra a criminalidade.