A boa convivência da sociedade é protegida por inúmeras leis. Elas garantem os direitos e prescrevem os deveres dos cidadãos.
As leis devem ser obedecidas porque visam ao bem de todos. Infelizmente, nem sempre protegem os direitos de todos. São às vezes injustas e protegem determinados grupos em prejuízo de outros.
Jesus mostra claramente que o homem é mais importante que a Lei. A lei existe para servir ao homem, não para escravizá-lo. Assim, em certas ocasiões, Jesus desobedece às leis (Mc 3, 1-5; Mt 12, 9-13). Mas, nos casos em que a lei favorece a convivência do homem, Jesus é ainda mais severo do que a lei.
Jesus vem mostrar um Deus diferente, não um Deus juiz, mas um Deus Pai. Jesus resume toda a lei em um só mandamento: “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amo” (Jo 14, 12).
Nesse sentido, Jesus vem libertar da lei, não vem abolir, mas aperfeiçoar. No tempo de Jesus havia além dos dez mandamentos, outras leis e prescrições: o dízimo, o jejum, rezar sete vezes por dia, não comer carne, e outros.
Por exemplo, Jesus questiona a lei do sábado, primeiramente o sábado era considerado um feriado para comemorar a libertação da escravidão do Egito. Como os escravos não tinham nenhum dia para descanso, após a libertação, eles guardam o sábado para descansar e celebrar a libertação.
Jesus em seus ensinamentos vem mostrar que a Lei deve levar a Deus e à felicidade dos homens, por isso toma
certas atitudes em relação a determinadas leis que mais oprimem que libertam.
Em nossa realidade percebemos que muitas leis não são cumpridas, o que podemos fazer para entender, compreender e discernir as leis de nosso país e ajudar para que elas sejam cumpridas e justas a todos?
Fica uma indagação!
Os mandamentos da Lei de Deus devem ser observados de forma a libertar e não sufocar.
Assim, que tenhamos a capacidade de promover uma nova cultura em favor do amor e da libertação, e que as leis possam promover a felicidade e a boa convivência em nosso meio.