UBERLÂNDIA (MG) – No dia 15/09, por volta das 20h20m, uma equipe Policial Militar foi acionada pelo COPOM que informou que na travessa na rua José Camin, Centro, tinha uma viatura dos bombeiros que teria sido acionada para atender uma possível vítima de parada cardiorrespiratória, e que tinha um corte no pescoço.
No local os militares fizeram contato com o médico que relatou que ao chegar, a vítima Claudinei Marcos Gil, 49 anos, estava caído no chão, e viu um corte muito profundo no seu pescoço, e constatou que a vítima já estava sem nenhum sinal vital, e diante deste fato suspeitando que podia se tratar de um possível crime e acionou a viatura da Polícia Militar.
O local foi devidamente isolado e a Perícia da Polícia Civil foi acionada.
Os militares fizeram contato com uma testemunha que relatou que estava em um bar quando foi avisada que a casa da vítima estava pegando fogo, segundo ela, ao chegar ao local, ela viu muita fumaça e entrou, juntamente com um homem que ela diz não conhecer, só sabe dizer que ele é de cor branca, aproximadamente um 1,80m de altura, magro e tem aproximadamente 52 anos.
Segundo ela, o local estava muito escuro, e ao acender a luz ela viu o corpo da vítima caído com muito sangue, e um corte profundo no pescoço, e relatando ainda que foi ela quem ligou no 193 e acionou o Corpo de Bombeiro, e que o colchão da cama da vítima estava pegando fogo e foi este homem que entrou junto com ela na casa e que apagou o fogo.
Este homem não se encontrava mais no local e não foi localizado.
A perita da Polícia Civil compareceu ao local e realizou os seus trabalhos, e repassou que a vítima tinha um corte profundo do pescoço, 03 perfurações na altura do tórax, provavelmente causadas por um objeto perfuro/cortante, e tinha várias lesões nas duas mãos, causadas possivelmente por tentar se defender do autor.
A Perita ainda relatou aos militares que foi encontrada uma faca sobre a cama, com 14 centímetros de lamina, porém não foi encontrada nesta faca nenhum vestígio de sangue, sendo assim descartado por ela como possível objeto utilizado na prática do crime.
No chão do corredor que dá acesso à casa da vítima, foram encontradas pegadas diferentes, uma delas foi constatada que era da testemunha que foi quem encontrou o corpo da vítima.
O corpo da vítima foi encaminhado ao IML.
A irmã da vítima foi ao local, tomou conhecimento dos fatos e ficou responsável pelo local e pelos pertences da vítima.
Segundo informações colhidas no local, a vítima tinha envolvimento com entorpecentes e várias passagens, por tráfico, furto entre outras.
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