
Fonte: Agência Brasil foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Na sexta-feira, 5/12, o senador Flávio Bolsonaro anunciou nas redes sociais que será candidato à Presidência nas eleições de 2026. Ele disse que recebeu do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a missão de “dar continuidade” ao projeto político da direita. Diante da impossibilidade de o ex-presidente concorrer novamente ao Planalto, a sinalização de liderança recaiu sobre o filho mais velho.
Em sua publicação, o senador declarou que a decisão foi transmitida com “grande responsabilidade”. Segundo ele, Jair Bolsonaro, a quem chamou de “maior liderança política e moral do Brasil”, o encarregou de seguir com o projeto de nação iniciado pelo grupo político.
Flávio afirmou que não pretende “se conformar” com o que descreve como um cenário de instabilidade e insegurança no país. Ele também criticou o que considera perda de esperança das famílias e enfraquecimento da democracia, declarando que não ficará “de braços cruzados”.
O senador afirmou ainda que o Brasil “vive dias difíceis”, mencionando que muitos se sentem abandonados e que aposentados estariam sendo prejudicados pelo governo. Ele relatou preocupações com criminalidade, exploração de trabalhadores, saques a estatais, aumento de impostos e falta de perspectiva para crianças. “Ninguém aguenta mais!”, escreveu.
Em tom religioso, Flávio Bolsonaro disse acreditar que Deus “não abandona a nação”, que levanta pessoas para “novos tempos” e que nenhum obstáculo seria maior do que o poder divino. Ele afirmou se colocar “diante de Deus e diante do Brasil” para cumprir a missão recebida e declarou confiar que Deus “irá à frente, abrindo portas e derrubando muralhas”.
O senador encerrou a mensagem pedindo bênçãos “para o povo” e “para o Brasil”.

