Delegada entende que investigador agiu em legítima defesa de terceiros from Patrocínio Online on Vimeo.
A delegada de Polícia Civil, Ana Cláudia Passos, entendeu que o investigador agiu em legitima defesa ao matar um adolescente durante um tiroteio num bar no Centro de Patrocínio. O policial é lotado em Uberlândia e teria se identificado ao autor e ordenado que cessasse os disparos. A ação do adolescente que morreu resultou na morte de um homem de 35 anos, que foi atingido por uma bala perdida.
Segundo a delegada, Gabriel Marcelino Moreira de 17 anos estava no bar pouco antes do crime, sentado numa mesa na companhia de mais cinco pessoas. Eles saíram e retornaram ao local na picape, que era conduzida por outro adolescente. Gabriel desceu encapuzado e foi até o interior do bar para tentar matar outro indivíduo, já identificado pela Polícia Civil.
Durante a ação, Gabriel correu atrás deste alvo efetuando diversos disparos. A vítima Fábio Henrique Queiroz Silva estava na cadeira e se levantou, momento que foi atingido por um tiro nas costas de calibre .38, arma usada na ação do adolescente. Um músico que se apresentava no local também foi atingido pelo mesmo calibre no joelho.
Durante esta ação, o investigador sacou a arma e se identificou como policial civil, pedindo para que o suspeito cessasse os disparos. O adolescente apontou a arma contra o policial, que disparou diversas vezes para conter o adolescente.
Ainda de acordo com a delegada, exames periciais mostram que policial atirou com uma pistola calibre 380 e três destes tiros atingiram o adolescente. Mesmo ferido, o jovem entrou na picape e evadiu. O policial se apresentou na delegacia e explicou todo o ocorrido, bem como auxiliou nas investigações.
Ana Cláudia disse também que as outras cinco pessoas que estavam na mesa com Gabriel foram identificadas, sendo que uma delas é um adolescente que estava na picape. Há informações que havia uma terceira pessoa no veículo. A arma do crime e o carro não foram encontrados.
Para a delegacia, a principal suspeita é que o crime tenha sido motivado pelo tráfico de drogas, tendo em vista que tanto o alvo quando o autor dos disparos, que morreu na ação, tem diversas passagens pela polícia relacionadas ao comercio de drogas. Os cinco detidos também possui registros policiais pelo mesmo crime.
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