O prefeito de Patrocínio, Deiro Marra, se manifestou em suas redes sociais sobre a morte do seu pai João Marra, aos 92 anos. LEIA AQUI A NOTA DE FALECIMENTO.
“Era meu ídolo e de toda nossa família. Nosso herói de carne e osso, o ponto convergente de todos nós, porto seguro, conselheiro e melhor amigo. Vivemos debaixo de suas asas, acolhedoras, protetoras e bondosas.”
“Em toda sua existência só fez amizades. Eu sempre fui o Deiró filho do João Marra, pois ele era a grande referência para todos nós, um exemplo que admirávamos e que nos enchia de orgulho e honra.”
“Dou graças a Deus por ter me dado um pai tão amoroso, ao jeito dele, firme e seguro.”
“Eu o entendia (e o obedecia) com o olhar, nem precisava de palavras. Era um respeito de amor, de confiança, de gratidão e compreensão.”
“Meu pai sempre foi um homem trabalhador. Não enjeitava serviço. Em sua vitalidade era de pegar no pesado e encarar empreitadas em dias de sol e de chuva, sem hora para parar.”
“Ele tinha uma glória íntima, de ter me visto eleito deputado por Minas para três mandatos e depois prefeito para duas gestões de nossa cidad”
“Em janeiro de 2017, quando tomei posse, com o ginásio do PTC cheio, dediquei a ele aquele momento e fui aplaudido pela população. O filho do João Marra ia colocar sua fotografia na galeria dos líderes e seu nome na história de Patrocínio.”
“Ele estava com o peito estufado, rosto corado, coração quase explodindo no peito, mal se contendo de tanta alegria e felicidade. Isso teve uma importância para ele, que somente ele sabia traduzir.”
“Foi emoção demais para meu velho, que era da política antiga, passou por muitos prefeitos e sabia dar valor ao que estava acontecendo para a marca registrada “Marra”, da estirpe do nosso avô Pedro Marra e de nossa avó Rita Cândida, que acompanharam e trabalharam pelo progresso de nossa terra.”
“Este mesmo filho que hoje, pesaroso e emocionado, decreta Luto Oficial por três dias por seu falecimento.”
“Estou triste, muito triste, chorando por dentro e em silêncio, por saber que a partir de agora jamais terei a casa paterna para visitar e recorrer sempre que precisar do colo de pai e de sua palavra de sabedoria, de ouvir seus casos e com ele ficar, esquecido do tempo, em paz.”
“Mas, ao mesmo tempo, estou confortado, resignado, tranquilo. Meu pai viveu uma vida de homem bom, digno, amado. Uma vida de guerreiro e excelente cidadão. Eu tinha por ele verdadeira loucura e sei que havia recíproca, pois a gente era carne e unha.”
“Hoje o velho caminhoneiro João Marra pegou no volante de um caminhão Mercedes, novinho em folha e seguiu rumo à infinita estrada celeste, para sua última e eterna viagem.”
“Na carroceria a carga é toda bondade do mundo, sua característica maior. Levou toda sua humanidade, sua simplicidade, a paixão que tinha pela família, o valor que dava aos amigos, sua compreensão simples do Mundo, sua devoção a Deus e a Nossa Senhora.”
“Em algum ponto do céu, ele para, desliga o possante motor, apeia e vai abraçar sua doce amada, nossa adorada mãe Terezinha. Um abraço aguardado, apaixonado, de jamais ter fim.”
“Agora está tudo bem, é tudo serenidade. Meu velho João Marra alcançou a eternidade e descansa em paz.”
“Sua benção, pai. Amo muito o senhor. Obrigado por tudo. Saudade.”
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