5 de Maio de 2020 às 11:41

Em cartinha enviada para amigas, menina de 12 anos relata abuso sexual e caso para na Delegacia de Patos de Minas

A menor disse que, enquanto estava dormindo, acordou com o homem sem roupas, junto com ela.


Fonte Tonnho Cury

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O caso foi parar na Delegacia, após denúncia da mãe da menina. O Conselho Tutelar foi acionado e recolheu a carta escrita pela vítima, que tem apenas 12 anos. Segundo informações do boletim de ocorrências, a cartinha foi entregue a uma prima e a uma amiga da garotinha. No texto, ela relata constantes abusos praticados por um homem que é primo dela. O suspeito foi localizado, prestou depoimento e negou as acusações. Ele também acusou a menor de ter mentido para a Polícia.

De acordo com informações da Polícia Militar, o caso começou no natal de 2019. A vítima havia passado o feriado na casa dos primos, que são proprietários de uma padaria. Depois, a garota foi convidada para ajudar no estabelecimento e ali começaram os abusos. Em conversa com os membros do Conselho Tutelar, ela disse que foi apalpada e o homem tentou beijá-la. Ele só parou quando ela ameaçou gritar.

Os abusos não pararam por aí. Sempre que visitava a casa do abusador, para brincar com as primas, o suspeito pegava no corpo dela, inclusive nas partes íntimas. Ela também foi obrigada a tocar no corpo e na genitália do agressor. A vítima chegou a narrar que o abusador ejaculou nas mãos dela. Há relatos ainda mais graves. A menor disse que, enquanto estava dormindo, acordou com o homem sem roupas, junto com ela. Ele saiu quando a garota ameaçou, mais uma vez, que iria gritar.

Com medo e com vergonha de denunciar o caso, a garota decidiu escrever a cartinha. Quando receberam a missiva, a prima e a amiga, entregaram à mãe, temendo que outras meninas fossem abusadas. Em seguida, a mulher também ficou receosa em acionar a Polícia, pois a mãe do suspeito tem saúde frágil. A carta foi recolhida pelo Conselho Tutelar, que continuará investigando a história.  

A Polícia Militar conseguiu entrar em contato com o suspeito que, em conversa com a PM e a conselheira que acompanhou a história, negou as acusações e disse que, no passado, na cidade de Janaúba (MG), ouviu historias semelhantes sobre a menina.

Fonte Tonnho Cury


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