Com informações e fotos da Polícia Militar Rodoviária

A Polícia Militar Rodoviária tomou conhecimento de um cidadão cujo caminhão estaria clonado. Segundo o solicitante, havia recebido uma ligação de uma transportadora para que enviasse fotos da placa de seu caminhão, a fim de pegar uma nota fiscal e liberar uma carga de algodão. Porém, o solicitante estava com o caminhão em Presidente Olegário, estacionado e sem carga.

Os militares, na noite de quarta-feira, 12/11, por volta das 20h25min, no local da denúncia, na BR-146, fizeram a abordagem de um caminhão idêntico ao do solicitante, ostentando a placa do mesmo veículo.

Durante as buscas, os policiais localizaram mais um conjunto de placas, diferentes, da cidade do Rio de Janeiro, que constavam para o caminhão. Ainda verificaram que o chassi do veículo apresentava indícios de adulteração.

A equipe da PMRv localizou outro sinal identificador que levou à verdadeira identificação do caminhão, constatando-se que ele possuía outra placa da cidade do Rio de Janeiro e que o chassi havia sido totalmente remarcado. Quanto ao semirreboque, este estava adulterado com a placa do semirreboque do solicitante.

O motorista de 31 anos, alegou que veio da cidade de Ribeirão Preto (SP) por meio de um aplicativo e pegou o caminhão na cidade de Guimarânia. Disse que iria carregá-lo e, após o carregamento, faria contato com o contratante para ficar sabendo o destino da carga de algodão.

A carga, avaliada em R$ 370 mil reais, foi descarregada no pátio da algodoeira, e o caminhão e o semirreboque foram apreendidos por adulteração/clonagem.

O condutor foi preso e entregue na Delegacia da Polícia Civil na cidade de Patos de Minas.