O duplo homicídio do casal Everson Cassiano Ribeiro, de 43 anos, e a advogada Renata Aparecida Netto, de 38 anos, registrado, na tarde desta terça-feira (27), na Rua Sebastião José Sobrinho, bairro Santa Mônica, zona leste de Uberlândia, pode estar ligado a supostas delações de uma das vítimas em investigações criminais.
Conforme o CORREIO de Uberlândia apurou, Ribeiro era delator nas operações Catira e Fideliza, desencadeada no fim do ano passado pela Polícia Federal (PF). Estas operações se desdobraram em outra investigação, a Operação Serendipe, , conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que apura a suposta participação de policiais civis em esquemas de corrupção.
Segundo membros do Ministério Público Estadual (MPE), o órgão recebeu, na noite desta terça-feira (27), denúncias de possíveis ligações sobre o duplo homicídio e supostas delações do casal nas investigações policiais. No entanto, o MPE informou que seria precipitado se manifestar nesse momento, sem qualquer tipo de prova na ligação dos fatos.
De acordo com a PM, as vítimas estavam em um Renault quando um outro carro, de cor prata, parou ao lado e um dos ocupantes cometeu os disparos. Ainda não se sabe quantos suspeitos estão envolvidos no crime e ninguém foi preso.
Ribeiro morreu instantes após o crime, a caminho no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Renata Netto chegou a dar entrada na unidade, mas morreu por volta das 18h.
O casal tinha várias passagens pelo sistema prisional. Ribeiro já havia sido preso por roubo, estelionato, receptação, entre outros crimes. A advogada estava presa em regime de prisão domiciliar, por roubo.
Fonte: Correio de Uberlândia fotos: UIPI
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