INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 111,05 cents/lb (- 110 pontos) no vencimento março/20.
O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta terça-feira (21) com baixas na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Após iniciar o dia com movimentações técnicas, os principais contratos finalizaram o dia com baixas de 110 pontos.
Março/20 finalizou as cotações valendo 111,05 cents/lbp, maio/20 cotado a 113,35 cents/lbp, junho/20 por 115,65 cents/lbp e setembro/20 negociado a 117,75 cents/lbp. O mercado encerrou com baixas após operar de maneira técnica durante toda a sessão desta terça-feira (21).
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 109.45 e posteriormente em 107.85. Já resistências vistas em 112.95 e 114.85.
De acordo com a Somar Meteorologia, choveu forte entre o Espírito Santo e Zona da Mata de Minas Gerais. De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (CEMADEN), o acumulado em 24 horas chegou aos 96mm em Manhuaçu, 88mm em Apiacá (região de Alegre-ES), 78mm em Conceição da Barra (região de São Mateus-ES), 60mm em Santa Maria de Jetibá-ES, 48mm em Caratinga/MG e 54mm em São Mateus-ES. A chuva prosseguirá sobre o Espírito Santo, Zona da Mata e Cerrado de Minas Gerais e alguns municípios produtores receberão em sete dias o normal para todo o mês de janeiro, ou seja, mais de 200mm. E confirmando-se a precipitação, janeiro de 2020 será o mês mais chuvoso desde dezembro de 2013. A precipitação persistente paralisa as atividades de campo e aumenta o risco de erosão. Por outro lado a chuva será suficiente para aumentar o nível dos reservatórios e garantir irrigação complementar durante todo o ano de 2020.
DÓLAR
O dólar comercial fechou hoje também em alta, cotado à R$4,2080 (+ 0,42%).
O dólar fechou acima de 4,20 reais nesta terça-feira pela primeira vez desde o início de dezembro, com as operações locais novamente influenciadas pela força da moeda no exterior num dia de aversão a risco em meio a temores sobre novo vírus na China.
A ausência de sinais consistentes de melhora no fluxo cambial ao Brasil e as perspectivas mais sombrias quanto a isso têm deixado o real mais vulnerável às intempéries externas.
Tema que abalou os mercados nesta terça-feira, o coronavírus que matou pelo menos seis pessoas na China já infectou um cidadão norte-americano morador dos Estados Unidos e que visitou a China recentemente, segundo autoridades de saúde dos EUA.
No noticiário doméstico, as reservas internacionais brasileiras caíram US$ 18 milhões na segunda-feira, 20, informou o Banco Central. As reservas passaram de US$ 357,157 bilhões na sexta-feira, 17, para US$ 357,139 bilhões na segunda-feira. O resultado reflete, entre outros pontos, a oscilação do valor de mercado dos ativos que compõem as reservas, como os títulos da dívida dos Estados Unidos e de outros países.
No exterior, um superávit de 1 milhão de barris por dia (bpd) em oferta deve limitar ganhos no mercado de petróleo no primeiro semestre de 2020, disse nesta terça-feira o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol. Em participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Birol afirmou nos bastidores à Reuters que não deve haver expectativas de um aumento significativo nos preços sob "condições normais", embora situações inesperadas, como a crescente instabilidade no Iraque, possam alterar o cenário.
O Iraque, segundo maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), tem passado por violentos embates entre a polícia e manifestantes contrários ao governo, que pressionam por uma reforma do sistema político local.
Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial
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