INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, à 102,75 cents/lb (+115 pontos) no vencimento março/19. Depois de fechar o pregão de sexta-feira em baixa e se aproximar ainda mais do patamar dos 100 cents/lb, o dia de hoje foi de ajustes técnicos e também refletindo os movimentos do câmbio.
De acordo com estudo realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e CaféPoint, nos meses de outubro e novembro de 2018, o Brasil colheu em 2018 a maior safra de café da sua história, o que permitiu ao nosso País obter um volume equivalente a 61,66 milhões de sacas de 60kg, com produtividade média de 33,07 sacas por hectare, numa área de cultivo de 1,86 milhão de hectares. Tal amostragem foi composta por 280 produtores, dos quais 93% de café arábica e 7% de café conilon.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 101,45 e posteriormente em 100.15. Já resistências vistas em 103.75 e 104.75.
De acordo com a Somar Meteorologia, esta semana tende a ser menos chuvosa que as semanas anteriores nas principais regiões produtoras de café do país. Apenas chuvas de final de dia devem ser observadas na forma de pancadas que podem ocorrer ainda de maneira isolada.
DÓLAR
O dólar comercial fechou em alta nesta segunda-feira, cotado à R$3,7340 (+0,48%), num movimento de correção após acumular três quedas seguidas.
Ao longo do dia, os investidores monitoraram as apostas de que a elevação dos juros nos Estados Unidos será menor que o esperado, as atenções se voltam aos indicadores econômicos dos EUA, especialmente os sinais da inflação - já que uma alta dos juros tende a acontecer em um ambiente com inflação em crescimento.
Outro fator que teve as atenções do mercado lá fora, foi a retomada das negociações entre Estados Unidos e China, em uma tentativa de encerrar a disputa comercial.
No cenário interno, investidores ainda repercutiram os desencontros recentes dos discursos de integrantes do governo de Jair Bolsonaro. Mas, segundo economistas, a visão de profissionais de mercado é que é natural as divergências e disputas pelo poder nesse início de mandato e que o foco continua nas declarações do ministro da economia, Paulo Guedes.
Italo Henrique - Expocaccer / Departamento Comercial
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