13 de Julho de 2019 às 10:38

Café: vencimento setembro/19, acumulou queda de 4% na semana

Boletim diário Expocaccer

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em baixa, cotado à 106,65 cents/lb (-30 pontos) no vencimento setembro/19, acumulando queda de 4% na semana. Os futuros do arábica em NY caíram com a perspectiva para a safra brasileira de 2020 permanecer favorável apesar do frio do fim de semana passado.

Ainda sobre o II Fórum Mundial dos produtores de café, realizado em Campinas, o estudo do professor Jeffrey Sachs, da Universidade de Columbia, destacou a necessidade de haver interação entre todos os agentes da cadeia para o desenvolvimento de ações globais, além das já realizadas por cada país, havendo corresponsabilidade de todos os agentes públicos e privados do negócio café para garantir a implementação da sustentabilidade em suas dimensões econômica, ambiental e social.
A oportunidade de desenvolvimento de novas tecnologias para aprimorar as formas tradicionais de comercialização de café, aproximando produtores de consumidores e gerando agregação de valor nas origens.
A importância de estímulos ao aumento do consumo mundial de café, em especial nos países produtores e mercados emergentes, para garantir equilíbrio entre oferta e demanda e, consequentemente, preços remunerativos aos cafeicultores.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 105.75 e posteriormente em 104.85. Já resistências vistas em 107.90 e 109.15.

Já de acordo com a Somar Meteorologia, a semana que começou gelada e com geadas em algumas áreas produtoras de café entre o Sul e Sudeste do país, agora termina com sol e temperatura em elevação. Uma frente fria já está provocando chuva no Rio Grande do Sul, mas o novo sistema ainda não alcança as áreas de café do Brasil. Segunda-feira tem previsão de chuva muito isolada nas áreas de café do Paraná por causa do avanço da nova frente fria. No Sudeste, a frente deve avançar pela cosa em meados da próxima semana e dificilmente irá chover nas áreas produtoras. A temperatura deve diminuir um pouco no meio da semana que vem, mas sem risco de geadas.

DÓLAR

O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$3,7390 (-0,34%), com os investidores ainda acompanhando o andamento da votação da reforma da Previdência na Câmara e atentos às mudanças ao texto principal.

Os deputados iniciaram nesta sexta o quarto dia de análise em plenário. A "maratona" começou na última terça (9). Após a aprovação do texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) na última quarta-feira (10), foram aprovadas três mudanças na proposta entre esta quinta e sexta-feira. Outros oito itens que podem modificar a matéria ainda precisam ser votados.
As PECs precisam ser aprovadas em pelo menos quatro votações, duas na Câmara e duas no Senado, com o apoio de pelo menos 60% dos parlamentares em cada Casa.

Na cena externa, a queda do dólar nesta sessão se deve em parte também às evidências de que o chefe do Federal Reserve (o Fed, banco central norte-americano), Jerome Powell, deve adotar uma política monetária mais frouxa (ou seja, com cortes de juros), destaca a Reuters. As posições mais recentes de Powell têm respaldado apostas de corte de juros nos Estados Unidos. Porém, analistas ainda citam riscos relacionados à guerra comercial entre EUA e China e à desaceleração econômica global.

O mercado monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investidores. Isso motivaria uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. Mas se, ao contrário, o Fed decidir não aumentar os juros agora, ou reduzí-los, recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, tendem a não migrar para aos Estados Unidos, o que afastaria essa pressão de alta do dólar em relação a outras moedas.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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