NFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 123,35 cents/lb (-260 pontos/-2,06%) no vencimento março/21. Os preços foram pressionados diante das precipitações que estão ocorrendo no Brasil nos últimos dias, principalmente no estado de Minas Gerais.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 121.07 e posteriormente em 118.78. Já resistências vistas em 126.07 e 128.78.
De acordo com a Somar Meteorologia, o tempo chuvoso entre São Paulo e Minas Gerais deixou o solo encharcado e diminuiu a radiação solar no fim de semana. O acumulado alcançou 50mm em 72 horas em São Sebastião do Paraíso-MG. Em um mês, Carmo do Rio Claro-MG recebeu mais de 600mm, três vezes mais que o normal para dezembro. Até a próxima quarta-feira, o tempo permanecerá nublado, com chuva a qualquer momento e temperatura baixa na Mogiana, sul de Minas Gerais e Cerrado. Apenas a partir da segunda metade da semana, esperam-se maiores períodos de sol e pancadas de chuva durante as tardes. Em sete dias, o acumulado oscilará entre 50mm e 100mm no Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais e Cerrado. No Espírito Santo e Zona da Mata, estima-se algo entre 20mm e 50mm, enquanto o sul da Bahia receberá menos de 20mm em sete dias.
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$5,2390 (+0,75%), com a volatilidade e a baixa liquidez do final de ano.
Pressionado por congressistas de todas as alas e com quase uma semana de atraso, o presidente Donald Trump assinou no domingo (27) à noite o novo plano de ajuda para a economia norte-americana, anunciou a Casa Branca, ampliando os benefícios para milhões de cidadãos que lutam contra a pandemia e a crise. O pacote, que "proporciona resposta de emergência ao coronavírus e alívio", com US$ 900 bilhões, é parte de uma legislação maios ampla que, com a assinatura de Trump, evitará a paralisação das atividades do governo a partir de terça-feira (29).
Vários operadores chamavam a atenção para a baixa liquidez dos mercados com a aproximação do Ano Novo, que traz consigo chances de volatilidade nos mercados, enquanto, no Brasil, o desmonte do 'overhedge' dos bancos antes do fim do ano era apontado como possível fator de pressão para o real.
O overhedge é uma proteção cambial adicional adotada por bancos que deixou de ser interessante depois de mudanças, anunciadas no começo de 2020, em regras tributárias. Desfazer o overhedge implica compra de dólares.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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