12 de Junho de 2020 às 22:48

Café encerrou em baixa mas dólar em forte alta

Confira detalhes do mercado e o tempo

 

 

*_INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER_*


*_CAFÉ_*

-- Nesta *sexta-feira*, a cotação do *arábica na ICE* encerrou o dia em *baixa*, cotado à 95,20 cents/lb (- 80 pontos) no vencimento julho/20.

O mercado futuro do café arábica finaliza a semana sem grandes variações na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Mesmo com uma alta do dólar mais expressiva, o pregão foi tranquilo e sem grandes variações nos preços. 
Mercado segue acompanhando a colheita no Brasil e previsão é de tempo estável nos próximos dias. 

Julho/20 encerrou com baixa de 80 pontos, valendo 95,20 cents/lbp, setembro/20 registrou queda de 70 pontos, negociado por 97 cents/lbp, dezembro/20 finalizou com baixa de 75 pontos, valendo 99,25 cents/lbp e março/21 finaliza valendo 101,50 cents/lbp, com baixa de 70 pontos. 

A Starbucks espera que a pandemia de coronavírus reduza as vendas neste trimestre em até US $ 3,2 bilhões, prejudicando o desempenho da cadeia de café, uma vez que a recuperação se estende até o próximo ano.

A empresa, que, como outros restaurantes, teve dificuldade em oferecer orientações, disse quarta-feira que espera reportar uma perda ajustada de 55 a 70 centavos por ação na próxima liberação de lucros. O lucro operacional cairá até US$ 2,2 bilhões no período, informou a empresa em comunicado.

O Brasil, maior produtor mundial de café, registrou as menores exportações mensais em quase dois anos, alimentando preocupações de que a demanda global possa diminuir à medida que as economias se recuperarem da pandemia.
Os embarques de café verde em maio caíram para 2,68 milhões de sacas, uma queda de 23% em relação ao ano anterior, para o menor nível desde julho de 2018, segundo dados do grupo de exportação Cecafé.

Embora a queda nos embarques reflita menor produção no ano passado, quando as colheitas entraram na metade de um ciclo bienal de menor rendimento, isso também pode refletir a cautela dos comerciantes em relação à demanda.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 94.13 e posteriormente em 93.07. Já resistências vistas em 97.03 e 98.87.

De acordo com a *Somar Meteorologia*, tempo seco e temperatura elevada para época do ano em todas as áreas de café do centro e sul do Brasil nesta sexta-feira. No fim de semana, a passagem de uma frente fria aumenta a quantidade de nuvens e traz eventual chuva fraca ao Paraná, Alta Paulista, Baixa Mogiana, Região de Poços de Caldas-MG, Zona da Mata e Espírito Santo. O tempo úmido será mais persistente nas duas últimas áreas prosseguindo até a quarta-feira da semana que vem.


*_DÓLAR_*

O *dólar comercial* fechou hoje em forte *alta*, cotado à R$5,0460 (+ 2,24%).

O dólar comercial emendou hoje (12) a terceira alta seguida, de 2,24%, e voltou a fechar acima de R$ 5 pela primeira vez desde a quinta-feira da semana passada, cotado a R$ 5,0460 na venda. Na semana, a moeda avançou 1,16%, após três quedas semanais seguidas. No ano, o dólar acumula alta de 25,73%.

Ontem o mercado de dólar e a Bolsa não operaram no Brasil, em razão da paralisação de Corpus Christi. No exterior, foi uma quinta-feira turbulenta, conforme os investidores reagiam a temores de uma nova onda de contaminações do coronavírus e digeriam previsões econômicas duras do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos).

*No noticiário doméstico*, a turbulência econômica causada pela pandemia do novo coronavírus pode jogar até 14,4 milhões de brasileiros na pobreza, segundo um novo estudo conduzido por pesquisadores da Inglaterra e Austrália junto com o Instituto Mundial das Nações Unidas para a Pesquisa Econômica do Desenvolvimento (UNU-WIDER). 

A estimativa se refere ao número de pessoas que passariam a viver com menos de US$ 5,50 (R$ 27,40) por dia, um dos parâmetros de pobreza definidos pelo Banco Mundial - os outros dois são US$ 3,20 e US$ 1,90 (pobreza extrema) - no pior cenário possível, de queda de 20% de renda ou consumo.

*No exterior*, ontem o banco central norte-americano sinalizou que a economia dos EUA tem um longo caminho de recuperação pela frente e que vai atuar durante anos para fornecer apoio extraordinário ao país. 

O Fed projetou uma queda de 6,5% no PIB (Produto Interno Bruto) para este ano e uma taxa de desemprego de 9,3% até o final de 2020.

 

Bom final de semana a todos... 

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho.
*Expocaccer / Departamento Com


Claudio Castello Branco Ribeiro Filho.
Expocaccer / Departamento Comercial


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