3 de Julho de 2020 às 08:44

Café em baixa e dólar em alta nesta quinta-feira, 02/07

Saiba mais

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia baixa, cotado à 103,20 cents/lb (-80 pontos/-0,76%) no vencimento setembro/20. 

Os preços voltaram a cair, com a preocupação do mercado em relação ao consumo de café e especulações de que as cafeterias passem mais tempo ainda fechadas por conta da pandemia.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 102.25 e posteriormente em 101.30. Já resistências vistas em 104.40 e 105.60.

De acordo com a Somar Meteorologia, uma massa de ar de origem polar avança pelo Sul do Brasil, com centro de alta pressão em 1023hPa. Mesmo assim, não há previsão de formação de geadas para as áreas de café do Paraná, São Paulo e de Minas Gerais nos próximos dias. Para Londrina-PR a previsão é de temperaturas mínimas em torno 6 e 8ºC, em Mococa-SP entre 5 e 7ºC, enquanto nas áreas de café de Minas Gerais, a previsão para Varginha e Poços de Caldas é temperaturas mínimas entre sexta-feira e sábado oscilando entre 4 e 6ºC. Isso acontece porque o centro da alta se afasta rapidamente para o oceano, enfraquecendo em seguida. A chuva deve retornar de forma irregular ao Paraná no início da próxima semana, mas as áreas majoritárias do Sudeste ainda ficam com tempo seco.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$5,3540 (+0,67%), devolvendo parte da queda de quarta, com os investidores reagindo a dados positivos do mercado de trabalho nos Estados Unidos.

No exterior, o dia foi de viés positivo nos mercados, diante de expectativas de uma recuperação rápida da economia e esperanças de uma vacina contra a Covid-19, e após a criação de 4,8 milhões de vagas de emprego nos EUA em junho.

Esse foi o maior salto desde que o governo começou a manter registros, em 1939, e ficou acima da expectativa de ganho de 3 milhões de vagas em pesquisa da Reuters.
Analistas citavam grande entusiasmo com o resultado, o que elevava o apetite por risco e pressionava a moeda norte-americana contra boa parte das divisas emergentes e associadas a commodities.

Na cena doméstica, o IBGE divulgou nesta quinta que a produção industrial cresceu 7% em maio, após 2 meses de queda, eliminando apenas parte das perdas acumuladas em março e abril.
A alta da moeda norte-americana em relação ao real tem sido associada por analistas a um cenário de juros baixos e incertezas econômicas e políticas locais. O fluxo cambial ao Brasil também piorou, indicando menor oferta de dólar --portanto, maior pressão sobre a cotação.
A projeção do mercado para a taxa de câmbio no fim de 2020 continuou em R$ 5,20, segundo o último boletim Focus do Banco Central. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


Comentários

Termos de uso:

Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Patrocínio Online. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O Patrocínio Online poderá remover, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos ou que estejam fora do tema da matéria comentada. É livre a manifestação do pensamento, mas deve ter responsabilidade!