26 de Fevereiro de 2021 às 20:29

Café em baixa e dólar em alta fecham a semana

Confira o mercado e clima

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

 

CAFÉ

Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia “em baixa”, cotado à 137,50 cents/lb (- 2.55 pontos) no vencimento maio/21.

A semana foi de valorização para o café, acompanhando as demais commodities, mas realizou uma correção nesta sexta-feira (26). Os preços do café na sexta-feira registraram perdas moderadas, já que a fraqueza do real brasileiro gerou longas pressões de liquidação nos contratos futuros de café.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 135.48 e posteriormente em 137.48. Já resistências vistas em 139.58 e 141.67.

De acordo com a Somar Meteorologia, pancadas isoladas de chuva alcançaram áreas produtoras do norte do Espírito Santo e do sul de Minas Gerais. Em 24 horas, o acumulado oscilou em torno dos 65mm em Água Doce do Norte-ES e Três Corações-MG. Nesta sexta-feira, o dia amanheceu com céu encoberto e chuva sobre o sul de Minas Gerais, Cerrado e Mogiana. Este cenário não deverá mudar muito nos próximos dias. Embora o acumulado de chuva não seja muito elevado, variando entre 50mm e 100mm em sete dias, esperam-se dias nublados e com temperaturas mais baixas. Na Alta Paulista e norte do Paraná, o acumulado previsto também oscila entre 50mm e 100m, mas boa parte da precipitação virá durante as tardes. Por outro lado, Zona da Mata, Espírito Santo e sul da Bahia receberão chuva bem mais fraca, abaixo dos 20mm em sete dias.

DÓLAR

O dólar comercial fechou hoje em alta, cotado à R$5,6020 (+ 1,66%).

O mercado parece não estar disposto a tomar risco neste momento. Analistas dizem que o mercado sofre com saídas de recursos de investidores estrangeiros, com a queda do apelo de ativos de mercados emergentes. A tomada de fôlego da moeda coincidiu com a piora de sinal em ativos de risco no exterior, onde o dólar ganhava de forma generalizada e as bolsas de valores voltavam a cair, enquanto os rendimentos dos títulos americanos, cuja escalada foi o pivô da liquidação dos mercados na véspera, recobravam forças e se mantinham perto de máximas em um ano.
No noticiário doméstico, há apenas cinco meses no cargo, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, tem sinalizado a pessoas próximas que quer deixar o comando da instituição, após ter sido alvo de ameaças de demissão por parte do presidente da República, Jair Bolsonaro. 

Os rumores quanto à sua possível saída pesaram nas ações da estatal, que apresentaram queda de mais de 3% no período da tarde desta sexta-feira, 26.

No exterior, em especial nos EUA, temores de um potencial aumento da inflação mantinham os rendimentos dos títulos norte-americanos próximos a máximas em um ano, o que derrubava o mercado acionário. Se os juros (dos títulos) continuarem a subir tão rapidamente, os mercados não vão gostar. 

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho/ Expocaccer / Departamento Comercial


Comentários

Termos de uso:

Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Patrocínio Online. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O Patrocínio Online poderá remover, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos ou que estejam fora do tema da matéria comentada. É livre a manifestação do pensamento, mas deve ter responsabilidade!