9 de Janeiro de 2021 às 10:08

Café e dólar encerram a semana em alta

Boletim Diário Expocaccer

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 123,70 cents/lb no vencimento março/21.

O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com valorização acima de 200 pontos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US) nesta sexta-feira (8). Março/21 teve alta de 260 pontos, valendo 123,70 cents/lbp, maio/21 registrou valorização de 265 pontos, negociado por 125,75 cents/lbp, julho/21 subiu 265 pontos, valendo 127,60 cents/lbp e setembro/21 registrou alta de 275 pontos, valendo 129,35 cents/lbp.

A semana foi marcada por sessões de quedas para o café. Um aumento na oferta global de café e a desvalorização do real ante ao dólar deram suporte para quedas mais expressivas.

A Organização Internacional do Café (OIC) informou nesta semana que as exportações dos países membros e não-membros da Organização Internacional do Café (OIC) totalizaram 10,149 milhões de sacas de 60 quilos em novembro, segundo mês da safra mundial 2020/21 (outubro/setembro), contra 9,600 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2019, elevação de 5,7%.
 
Do lado positivo para os preços, o mercado reagiu aos números divulgados pela Colômbia no último pregão. De acordo com a Federação Nacional dos Cafeicultores (FNC) a Colômbia, o maior país produtor mundial de café arábica lavado suave, produziu 13,9 milhões de sacas de 60 quilos de café verde em 2020, 6% menos em comparação com a safra de 2019 de 14,7 milhões de sacas.  

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 120.58 e posteriormente em 117.47. Já resistências vistas em 125.43 e 127.17.

De acordo com a Somar Meteorologia, as condições para os próximos dias nas áreas produtoras é de sol, calor e pancadas de chuva entre a tarde e a noite. Nos últimos 7 dias, choveu bastante no Cerrado e o Sul mineiro e Mogiana, com alguns municípios chegando a registrar acumulados em torno de 80mm, como em Passos. Atenção com risco para erosão do solo, por causa das chuvas dos dias anteriores em áreas propensas. Também chove, mas de forma mais irregular no norte do Paraná, Espírito Santo e parte do sul da Bahia. Aliás, no Norte do Paraná as chuvas nos últimos 7 dias variaram entre 3mm e 75mm, pois as chuvas ocorreram de maneira isolada e mal distribuídas. No Espírito Santo a chuva aconteceu de maneira mais significativa nos últimos dias somente no sul do estado, com acumulados de 60mm em 7 dias, já nas demais áreas, foram isoladas e com baixo acumulado. Por fim, em Rondônia choveu entre 10 e 50mm nesses primeiros dias de janeiro, com os maiores acumulados de chuva sendo registrados no sul do estado.

DÓLAR

O dólar comercial fechou hoje em alta, cotado à R$5,4160 (+ 0,32%).

O dólar comercial fechou hoje (8) em alta de 0,32% ante o real, cotado a R$ 5,4160 na venda, maior cotação desde o dia 23 de novembro do ano passado, quando fechou a R$ 5,433. Na semana, a moeda norte-americana fechou com valorização de 4,39%. 

O mercado segue otimista com a chegada das vacinas contra o coronavírus (covid-19), apesar da desvalorização do real ante o dólar.

No noticiário doméstico, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu hoje (8) da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) o pedido de autorização para uso emergencial de 2 milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca que serão importadas da Índia. 

Na manhã de hoje, a agência também recebeu o pedido de uso emergencial do Instituto Butantan, que produz a CoronaVac em conjunto com a farmacêutica Sinovac. O uso emergencial permite a vacinação em grupos de risco como idosos, indígenas e profissionais da saúde. Para ambos os casos, a Anvisa estima que a análise deve levar até 10 dias. A Fiocruz informou que o pedido para registro definitivo (que permite vacinação em massa) deve ser feito até o dia 15 de Janeiro. 

No exterior, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a economia da China crescerá 1,9% em 2020 e 7,9% em 2021, o que representa 0,2 ponto percentual a menos em relação à última projeção feita para este novo ano. 

O conselho executivo da instituição informou em comunicado que "a economia chinesa continua sua rápida recuperação após a pandemia de covid-19 graças aos fortes esforços para freá-la e às medidas tomadas para reduzir o impacto da crise". 

No entanto, a entidade acrescenta que o crescimento do país asiático ainda está desequilibrado. "Foram realizadas importantes reformas apesar da pandemia, mas não foram uniformes em áreas fundamentais", indicou. 

De acordo com o FMI, o país tomou medidas adequadas para sustentar a recuperação, como isenções fiscais para ajudar famílias vulneráveis, apoio fiscal para proteger as empresas mais afetadas e injeções de liquidez no sistema bancário.

Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial


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