INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 121,40 cents/lb no vencimento março/21.
Mesmo com um dia de queda expressiva para o dólar, os preços no mercado futuro do café arábica encerraram o pregão desta terça-feira (12) com estabilidade na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/21 encerrou com desvalorização de 5 pontos, valendo 121,40 cents/lbp, maio/21 teve queda de 10 pontos, negociado por 123,45 cents/lbp, julho/21 teve baixa de 5 pontos, valendo 125,35 cents/lbp e setembro/21 manteve a estabilidade por 127,15 cents/lbp.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 120.10 e posteriormente em 118.80. Já resistências vistas em 122.70 e 124.00.
De acordo com a Somar Meteorologia, nas últimas 48 horas as regiões em Minas Gerais que mais choveram foram em Astolfo Dutra, com 122mm, Guidoval com 105mm, e Lambari com 91mm, segundo dados do CEMADEN. Em São Paulo, choveu nos últimos 2 dias 75,6mm em São Simão, 88,6mm em São Carlos, 34,4mm em Barretos, segundo dados do INMET, e de 104mm em Bragança Paulista, 103mm em Queluz, e 90mm em Caçapava. Já no norte do Paraná e no Espírito Santo, neste mês acumularam entre 10 e 50mm de chuva, com pancadas fortes e isoladas de chuva mas atingindo uma ou outra cidade de forma mal distribuída. Nos próximos dez dias, as chuvas ficaram mais concentradas no Sudeste entre São Paulo e Minas Gerais, com condição para invernada e risco para aumento de doenças fúngicas. Estão previstos acumulados de mais de 100mm no sul mineiro e na região da Mogiana, até o final desta semana. No Paraná as chuvas são fortes, com acumulados altos em pontos isolados, porém é no próximo final de semana que a chuva será mais volumosa, o que poderá ocorrem no final da semana que vem por lá. No Espírito Santo e sul da Bahia as chuvas são mais isoladas e com baixos acumulados. Em Rondônia, chuva generalizada e com acumulados entre 70 e 90mm, porém é a partir do final de semana até o decorrer da semana que vem que as chuvas serão mais fortes e constantes, e com acumulados de mais de 100mm.
DÓLAR
O dólar comercial fechou hoje em também baixa, cotado à R$5,3220 (- 3,28%).
A queda do dólar no Brasil ocorria no dia em que o IBGE divulgou que a inflação medida pelo IPCA teve em 2020 a maior taxa em quatro anos, ficando acima da meta de 4%.
Uma das discussões no mercado doméstico é se o Banco Central poderia ser forçado a antecipar a normalização da política monetária, cujo início está previsto atualmente para agosto.
O mercado tem avaliado que parte da pressão sobre o real desde o ano passado decorre do baixo nível de juros, com a Selic na mínima histórica de 2% deixando a moeda brasileira como opção barata para hedge ou mesmo como fonte de financiamento.
No noticiário doméstico, a montadora Ford anunciou que irá fechar as suas fábricas no Brasil. A unidade da Argentina será mantida, mas lá haverá demissões. No total, serão demitidos cerca de 5.000 funcionários entre Brasil e Argentina. A atitude pode gerar insegurança acerca de um agravamento da crise no Brasil, principalmente com a possibilidade de outras indústrias seguirem o mesmo caminho, aumentando o desemprego e demandando mais auxílios por parte do governo.
No exterior, o UBS, maior banco da Suíça, disse nesta terça-feira que fechará cerca de 20% de suas agências suíças neste trimestre e começará a impor taxas negativas de clientes com mais de 250 mil francos suíços (280,6 mil dólares) ou euros em dinheiro a partir de julho.
O banco anunciou as mudanças à medida que a pandemia de coronavírus impulsiona os serviços bancários online e que as taxas de juros baixas, que agora devem permanecer neste nível por mais tempo, pressionam o setor financeiro.
Claudio Castello Branco Ribeiro Filho Expocaccer / Departamento Comercial
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