5 de Junho de 2019 às 09:21

Boletim Expocaccer 04-06: Cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 105,65 cents/lb (+190 pontos) no vencimento julho/19. O mercado em NY tocou máximas de quatro meses com o câmbio e informações sobre o tempo em plena colheita no Brasil.

As exportações globais de café tiveram um aumento de 4,6% em abril em comparação com o mesmo mês de 2018, totalizando 10,73 milhões de sacas de 60 kg, segundo relatório divulgado pela Organização Internacional do Café (OIC). 
O destaque no período fica por conta de um salto considerável do arábica, com alta de 7,1%, de 6,36 milhões de sacas para 6,82 milhões de sacas. O robusta registrou 3,91 milhões de sacas, com elevação de 0,5% ante o mesmo período de 2018.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 103.52 e posteriormente em 101.38. Já resistências vistas em 106.97 e 108.28.

De acordo com a Somar Meteorologia, aos poucos a frente fria se afasta e na retaguarda do sistema, a presença de uma massa de ar polar deixa a temperatura mais baixa e o tempo mais firme. A temperatura fica mais baixa principalmente durante as madrugadas de quarta e quinta-feira no Sul e Sudeste do Brasil, mas sem o risco de geadas. Praticamente até meados de junho não tem previsão de chuva para as áreas produtoras de café do Brasil.


DÓLAR


-- O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$3,8580 (-0,82%), com investidores de olho em pistas sobre o rumo da taxa de juros nos Estados Unidos, e monitorando avanços na agenda econômica interna.

Investidores repercutem a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Jerome Powell, que disse estar monitorando de perto as disputas comerciais levadas pelos Estados Unidos.
O mercado monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investidores. Isso motivaria uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. Mas se, ao contrário, o Fed decidir não aumentar os juros agora, recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, tendem a não migrar para aos Estados Unidos, o que afastaria essa pressão de alta do dólar em relação a outras moedas.

Na cena interna, o mercado acompanha os desdobramentos da articulação do governo com o Congresso, de olho na tramitação da reforma da Previdência. Também influencia a aprovação no dia anterior da medida provisória (MP) que cria dois programas de combate a fraudes na Previdência Social.


Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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