26 de Julho de 2019 às 08:37

Boletim diário Expocaccer 25-07: Cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em baixa

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
 

CAFÉ

-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em baixa, cotado à 100,65 cents/lb (-35 pontos) no vencimento setembro/19, em continuidade ao movimento de queda apresentado nos últimos pregões.

Com o clima mais firme e seco nos últimos dias, a colheita da safra 2019/20 no Brasil têm seguido em ritmo acelerado em todas as regiões produtoras de arábica e robusta acompanhadas pelo Cepea. A comercialização, entretanto, tem sido mais lenta, devido à forte oscilação das cotações externas e internas nas últimas semanas. De modo geral, os preços variam conforme as notícias referentes ao clima no Brasil, o câmbio e fatores técnicos.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 100.08 e posteriormente em 99.52. Já resistências vistas em 101.43 e 102.22.

Já de acordo com a Somar Meteorologia, áreas de instabilidade junto com uma frente fria são responsáveis por mais um dia de tempo instável no Rio Grande do Sul e nesta quinta-feira, a chuva consegue se espalhar um pouco mais chegando a atingir o sul do Paraná. No norte deste Estado o tempo segue seco e quente. Amanhã, a frente fria avança um pouco mais, mas o sistema já estará enfraquecido em relação à chuva e deverá provocar apenas aumento na quantidade de nuvens no Paraná. No fim de semana, a frente fria deve passar pela costa do Sudeste, provocando no máximo garoa na faixa leste da Região. Nas áreas produtoras o tempo segue seco. O Conilon capixaba tem variação de nebulosidade, mas sem chuva.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$3,7840 (+0,37%), com investidores monitorando as repercussões da decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre taxa de juros e à espera da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA) na próxima semana.
 

*O mercado demonstrou certa frustração 8com o tom do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, considerado menos inclinado a estímulos do que o antecipado, destacou a Reuters. Isso, somado a dados mais fortes nos Estados Unidos, adicionou mais dúvidas sobre a disposição do Federal Reserve (Fed) em promover um corte mais agressivo de juros na semana que vem.

Decisões de mais afrouxamento favorecem em grande parte as moedas de mercados emergentes, já que juros mais baixos nas principais economias podem estimular a entrada de capital para os mercados domésticos, contribuindo para a queda do dólar.

Boa parte da queda recente do dólar esteve relacionada à perspectiva de condições monetárias mais frouxas no mundo, diante da ampla expectativa de que os principais bancos centrais reforçariam medidas de estímulo.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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