INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, cotado à 104,95 cents/lb (-405 pontos) no vencimento maio/20, em correções técnicas, sem novos fundamentos.

A Semana Internacional do Café (SIC) 2020 teve a data de realização confirmada para este ano. A maior feira brasileira do setor irá acontecer entre os dias 18 e 20 de novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG).
A mudança se deu por conta do sucesso registrado em 2019. “Devido ao grande público da última edição, tivemos que crescer o evento, por isso foi preciso realizar a mudança de data no pavilhão”, explica Mariana Proença, diretora de conteúdo da Café Editora, uma das realizadoras da SIC.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 103.55 e posteriormente em 102.15. Já resistências vistas em 107.60 e 110.25.

De acordo com a Somar Meteorologia, a frente fria já está na altura da costa de São Paulo e nos próximo dias, o sistema conectado a umidade da Amazônia irá provocar grandes acumulados na Região Sudeste, onde até a temperatura deverá diminuir por causa do tempo mais chuvoso. ATENÇÃO! A chuva volumosa e duradoura nas áreas de Arábica e Conilon poderá dificultar os trabalhos em campo, além de trazer o risco para inundações e queda de barreiras. No norte do Paraná, também estão previstos grandes acumulados, mas a chuva será intercalada por maiores períodos de melhoria.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$4,3920 (+0,61%), encostando em R$4,40 e renovando o patamar recorde de fechamento, em meio à força da moeda norte-americana no exterior e à falta de perspectivas mais positivas para o real e a atividade econômica no cenário doméstico.

No exterior, o novo coronavírus da China seguiu sendo o principal ponto de atenção dos operadores e investidores, que -- apesar da queda nas novas infecções nesta quinta-feira -- reagiam à notícia de que cientistas alertaram que o patógeno pode se espalhar mais facilmente do que se pensava, agravando os temores sobre o impacto econômico da doença e gerando aversão a risco.

Internamente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, reiterou nesta quinta-feira a avaliação de que o patamar do dólar deve ser mais alto, e afirmou que a economia passará a crescer 2% com as reformas.
Guedes minimizou riscos advindos da "turbulência internacional" e considerou que o Brasil vai "decolar" enquanto o mundo está enfraquecendo e a América Latina está "estagnada".

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial