INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta, cotado à 110,25 cents/lb (+360 pontos) no vencimento setembro/19, oscilando mais de 500 pontos no decorrer do dia. Apresentando boa recuperação com o Brasil mantendo forte ritmo de exportação, embarcando cerca de 2,8 milhões de sacas em junho.
Nesta segunda-feira, 15, a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) anunciou um plano estratégico que tem como meta divulgar para o mercado externo a qualidade e diversidade de produção do café solúvel no Brasil e aumentar a compra dele dentro e fora do País, projetando um número 50% maior de consumo nos próximos dez anos.
Para isso, a associação contratou a consultoria Gad para auxiliar na criação de Explore&Enjoy, uma marca setorial para ser usada no mercado externo e interno com o nome Crie&Curta. O projeto resultou em um selo de qualidade que representa todos os cafés solúveis brasileiros e será usado em produtos exportados para assegurar a procedência do produto. No exterior, a Abrics marcará presença em eventos, feiras de bebidas, degustações em embaixadas brasileiras, entre outros.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 106.25 e posteriormente em 102.25. Já resistências vistas em 112.45 e 114.65.
Já de acordo com a Somar Meteorologia, uma frente fria avança pelo Sul e neste início de semana provoca chuva no Paraná, mas o norte do Estado tem apenas aumento de nebulosidade e chuva muito fraca e localizada. Amanhã a frente fria já estará na altura do Sudeste, mas só irá provocar chuva no sul e leste de São Paulo e depois uma chuva muito fraca no Rio de Janeiro. Nas áreas produtoras de café, a nebulosidade aumenta, mas a chance de chuva é bem pequena. Quanto as temperaturas, a entrada do ar polar deverá baixar a temperatura até o meio da semana entre o Sul e o Sudeste, mas não há risco de geadas para o café destas regiões.
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$3,7570 (+0,48%), seguindo o cenário externo e com investidores ainda avaliando os efeitos da aprovação do texto principal da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara e com definição de que o segundo turno ocorrerá apenas em agosto.
Na cena externa, investidores têm reavaliado as chances de um corte mais agressivo de juros pelo Federal Reserve, em meio a alguma trégua nas tensões comerciais EUA-China e recordes nos mercados de ações.
Apesar do viés de dólar forte no exterior, o real figurava nesta sessão entre as moedas de pior desempenho, na vice-liderança das perdas, melhor apenas que o peso argentino.
Analistas veem a performance mais fraca do real como um ajuste, depois de a moeda brasileira ter encabeçado a lista de ganhos por várias sessões, diante do otimismo com o andamento da reforma da Previdência.
O mercado ainda espera dólar de R$3,80 ao fim do ano. Uma queda mais sustentada do dólar depende não apenas da aprovação da reforma da Previdência.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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