INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta, cotado à 111,15 cents/lb (+225 pontos) no vencimento março/20.

Hoje, os preços seguiram mais altos com os estoques mais apertados. O estoque atual de café continua diminuindo depois que os números do arábica monitorados pela ICE na terça-feira caíram para um mínimo de 14 meses, de 2,208 milhões de sacas.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 109.52 e posteriormente em 107.88. Já resistências vistas em 112.12 e 113.08.

De acordo com a Somar Meteorologia, a formação de uma área de baixa pressão no interior da América do Sul provoca temporais nesta quarta-feira no Sul do país e nos próximos dias, o sistema se transforma em Ciclone extratropical em alto mar, canalizando a umidade da Amazônia de desta forma reforçando a chuva no Sudeste do Brasil. A chuva se espalha por todas as áreas produtoras, com acumulados em torno de 60mm em áreas produtoras do Sul do Brasil, Mato Grosso do Sul e São Paulo até o final desta semana. Também deverá chover de forma mais significativa no sul de Minas Gerais, Zona da Mata e Espírito Santo. No Cerrado, a chuva será mais modesta com acumulado médio em torno dos 10mm. Vale salientar que o ciclone não terá capacidade de trazer transtornos às áreas produtoras. Nos portos, há previsão de ventos fortes e maré mais elevada, mas somente em alto mar, registraremos ventos mais intensos e grande agitação marítima.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$4,1910 (+0,55%), atingindo a segunda maior cotação nominal de fechamento da história (desconsiderando a inflação). A moeda norte-americana deu sequência ao movimento de alta do dia anterior, com os sinais conflitantes do presidente norte-americano Donald Trump sobre o estágio das negociações comerciais com a China.

A sessão foi marcada ainda pela decepção dos investidores em relação a um discurso de Trump no dia anterior, que era alvo de expectativas de detalhes sobre a assinatura de um acordo para resolver a guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Trump não ofereceu novos detalhes sobre as negociações com a China e disse que aumentará "substancialmente" as tarifas sobre produtos chineses se o país asiático não fizer um acordo com os EUA.

Internamente, também há ruídos políticos interferindo no dólar, colocando a moeda em alta contra o real. Incertezas políticas no Brasil e agitação recente nos países vizinhos também contribuíam para pressionar o câmbio, segundo operadores. A maioria das moedas emergentes caíam contra o dólar devido à maior aversão ao risco. O peso chileno liderava as perdas.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial