INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta, cotado à 135,20 cents/lb (+190 pontos) no vencimento março/20. O mercado mantém altas consecutivas desde novembro quando uma nova projeção do USDA indicou uma quebra na safra brasileira de café. Na semana passada, uma nova estimativa divulgada pela Coex Coffee International afirmou que a safra brasileira (19/20) estará mais próxima de 54 a 55 milhões de sacas, abaixo da previsão de 58 milhões de sacas do USDA.
De acordo com o Cepea/Esalq, a comercialização da safra 2019/20 de arábica já havia superado os 70% do volume total colhido entre as regiões acompanhadas. Ressalta-se que o percentual deste tipo de café é baixo nesta safra, resultado do clima desfavorável na colheita e em boa parte do desenvolvimento do grão. Quanto ao robusta, até a semana passada, de 65 a 75% dos grãos da safra 2019/20 haviam sido negociados no Espírito Santo. Em Rondônia, o volume comercializado é de 90 a 95% do total colhido.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 132.42 e posteriormente em 129.63. Já resistências vistas em 137.42 e 139.63.
De acordo com a Somar Meteorologia, ao longo dos próximos dias o acumulado de chuva ainda pode ultrapassar os 100mm na Mogiana Paulista e Mineira, e deverá ficar acima de 70mm em parte do Triângulo e do Cerrado Mineiro. Tudo isso por causa de um corredor de umidade entre a costa do Sudeste e o centro do país. No Paraná, ocorrem pancadas de chuva no norte do Estado, mas de forma menos intensa e mais isolada. O Conilon capixaba deve receber chuva localizada e com baixos acumulados ao longo desta semana.
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em baixa no dia de hoje, cotado à R$4,1220 (-0,65%), numa sessão marcada pela decisão do Fed de manter os juros nos Estados Unidos e aqui por outro lado, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a taxa básica de juros.
Nesta tarde, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) anunciou a manutenção da taxa básica de juros do país no intervalo entre 1,5% e 1,75%. A decisão veio em linha com a expectativa do mercado.
Aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (11) reduzir a taxa básica de juros de 5% para 4,5% ao ano. A redução já era esperada pelos analistas do mercado financeiro.
Com a decisão, a Selic atingiu o menor percentual desde a adoção do regime de metas para a inflação, em 1999. O atual ciclo de redução dos juros começou em julho deste ano.
Em comunicado, o Copom não sinalizou a possibilidade de um novo corte, sugerindo o fim do atual ciclo de redução dos juros, iniciado em julho deste ano.
No comunicado, o comitê avaliou que a recuperação da economia "ganhou tração", principalmente se comparado com o primeiro trimestre do ano. "O cenário do Copom supõe que essa recuperação seguirá em ritmo gradual", diz o texto.
Além disso, considera que houve uma melhora no cenário externo, que se tornou "relativamente favorável para as economias emergentes" desde a última reunião, em outubro.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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