INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em em alta, cotado à 98,25 cents/lb (+120 pontos) no vencimento dezembro/19, o mercado oscilou dos dois lados da tabela durante o dia com o câmbio e preocupações com a safra brasileira.
O valor bruto da produção das lavouras brasileiras foi estimado para 2019 em R$ 399,02 bilhões, tendo como base principal o volume da safra anual e os preços médios recebidos pelos produtores agrícolas de dezessete culturas que foram objeto desta pesquisa, no período de janeiro a julho deste ano.
Um ranking das seis principais culturas em termos de arrecadação indica que a soja figura em primeiro lugar e deverá faturar R$ 129,13 bilhões, depois vem o milho, com R$ 60,45 bilhões, seguido da cana-de-açúcar, em terceiro, com R$ 58,29 bilhões. Na sequência, em quarto lugar, destaca-se o algodão herbáceo com o faturamento estimado em R$ 41,35 bilhões, depois vem o café, em quinto, com R$ 19,60 bilhões, e, em sexto, a laranja com a receita bruta calculada em R$14,08 bilhões. Nesse mesmo contexto, devido à sua proeminência, vale destacar ainda que o faturamento bruto da cafeicultura de Minas Gerais representa 54,9% do faturamento nacional de café.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 95.95 e posteriormente em 93.65. Já resistências vistas em 99.90 e 101.55.
Já de acordo com a Somar Meteorologia, um sistema frontal se forma no Sul do país e provoca temporais no Rio Grande do Sul, sobretudo na região de fronteira com o Uruguai. Enquanto isso, entre Santa Catarina, Paraná e pelo menos toda a Região Sudeste, a presença do ar seco impede a formação de nuvens de chuva e garante a elevação da temperatura. A semana inteira segue com tempo seco e quente nas áreasm majoritárias do Arábica e também do Conilon.
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$4,0990 (+0,44%), depois de ter iniciado a sessão em queda, com agentes do mercado de olho nas divulgações de dados econômicos globais para mais sinais sobre a condução da política monetária por parte dos bancos centrais.
No exterior, dados melhores que o esperado sobre o comércio exterior da Alemanha e expectativa de mais estímulos por parte da China mantinham investidores inclinados a mercados mais arriscados, depois de um agosto de fortes depreciações para moedas emergentes.
Na cena interna, o BC vendeu todos os US$ 580 milhões em moeda física nesta sexta-feira e negociou ainda todos os 11.600 contratos de swap cambial reverso ofertados - nos quais assume posição comprada em dólar.
Economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2019 e 2020. Por outro lado, também passaram a prever uma expansão menor da economia brasileira no ano que vem.
De acordo com pesquisa organizada pelo Banco Central, projeção de inflação para este ano caiu de 3,59% para 3,54%. Expectativa de crescimento do PIB em 2019 segue em 0,87%; para 2020, passou de 2,10% para 2,07%.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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