INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
-- Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, cotado à 95,35 cents/lb (+370 pontos) no vencimento maio/19. O mercado externo do grão testou recuperação técnica, mas também repercutiu a queda do dólar em parte do dia e informações sobre a safra 2019/20 do Brasil.
A safra brasileira de café 2019/20, que está em processo inicial de colheita, deve ficar em 58,9 milhões de sacas. É o que aponta a nova estimativa de SAFRAS & Mercado para a safra, realizada através de sondagem junto a cooperativas, produtores, exportadores, comerciantes, armazenadores e secretarias de agricultura. Já a Illy estima a produção em 55 milhões de sacas, ante as 61.6 em 2018/2019.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 92,48 e posteriormente em 89.62. Já resistências vistas em 97,03 e 98.72.
De acordo com a Somar Meteorologia, a presença de uma massa de ar seco impede a formação de nuvens de chuva no café do Sul e Sudeste do Brasil. Nesta quarta-feira já ocorrem algumas pancadas de chuva no Sul do país, mas é a partir de amanhã que a formação de um sistema frontal irá provocar chuva mais volumosa e abrangente. A quinta e sexta-feira serão de chuva forte na Região Sul e no fim de semana a chuva alcança o Sudeste do país. O acumulado poderá ficar entre 50 e 70mm nestas regiões.
DÓLAR
-- O dólar comercial fechou *em alta no dia de hoje, cotado à R$3,8790 (+0,54%), com os investidores de olho na tramitação da reforma da Previdência e na participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
No encerramento do pregão de hoje, Guedes ainda falava à CCJ. Agentes financeiros acompanhavam a sessão esperando obter mais sinalizações sobre a tramitação do texto e também sobre o relacionamento entre o ministro e os deputados.
No dia anterior, o relator da Previdência na CCJ, deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), disse que os pontos da proposta que foram alvos de críticas, como as mudanças ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), devem ficar para a comissão especial, próxima etapa da tramitação.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por sua vez, afirmou que essas questões criticadas, que incluem também a aposentadoria rural, não devem "sobreviver" à comissão especial, e avaliou que suprimir questões de mérito na CCJ, que julga a admissibilidade do texto, abre um "precedente perigoso".
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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