3 de Setembro de 2019 às 08:07

Boletim diário Expocaccer 02-09: Cotação do arábica na ICE encerrou o dia inalterada

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INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia inalterada, cotado à 96,85 cents/lb no vencimento dezembro/19 devido ao feriado do dia do trabalho nos Estados Unidos.

A exportação mundial de café em julho teve aumento de 9,5% em julho deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 11,34 milhões de sacas de 60 kg. Os dados foram divulgados pela OIC (Organização Internacional do Café).
O café robusta teve elevação representativa nos embarques, com 4,5 milhões de sacas depois de um aumento de 13,3% em relação ao julho de 2018. Já o arábica teve um salto de 7,2%, para 6,38 milhões de sacas.
Levando em conta os nove meses do ano safra 2018/19 (outubro de 2018 a julho de 2019), há registro de um aumento de 10,2% nas exportações, totalizando 109,41 milhões de sacas.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 95.57 e posteriormente em 94.28. Já resistências vistas em 97.67 e 98.48.

Já de acordo com a Somar Meteorologia, a chegada de uma frente fria já provocou alguns pontos de chuva nas áreas de café do norte do Paraná e a semana começou com tempo mais instável também nas áreas entre São Paulo e Sul de Minas. Amanhã ainda deve chover na Mogiana Paulista e Mineira, enquanto que o Paraná já terá tempo firme e temperatura em elevação.

DÓLAR

-- O dólar comercial fechou em alta no dia de hoje, cotado à R$4,1660 (+0,55%), de olho nas medidas do governo da Argentina que limitam a compra de dólares no país, e em dia de liquidez reduzida por causa do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, com os investidores digerindo os dados sobre a China, bem como a entrada em vigor das tarifas dos Estados Unidos.

No mês de agosto, o dólar subiu 8,46% - pior desempenho entre emergentes, com exceção do peso argentino, contra o qual o dólar subiu 35,80% no mês. O desempenho do real só não foi pior que o de agosto do ano passado, às vésperas do início da campanha eleitoral, quando o dólar se valorizou 8,49% no Brasil, segundo o ValorPro.

A combinação de juros mais baixos no Brasil, preocupações com a guerra comercial entre EUA e China, incertezas político-econômicas na Argentina, fluxos de saída do mercado local e polêmicas sobre queimadas na Amazônia fez o real amargar a maior desvalorização mensal em um ano.

No plano doméstico, os mercados repercutem ainda a piora na avaliação do governo Bolsonaro, buscando indicações sobre como isso pode afetar a agenda de reformas. A reprovação ao presidente Jair Bolsonaro subiu para 38% em agosto ante 33% em julho, enquanto a aprovação passou de 33% para 29%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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