25 de Junho de 2018 às 22:27

Boletim Diário da Expocaccer- segunda-feira 25/06/2018

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CAFÉ

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No primeiro pregão desta semana, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em leve alta, à 117,20 cents/lb (+25 pontos), em um movimento de oscilação técnica, sem novidades fundamentais.

Em relatório divulgado pelo banco holandês Rabobank, a produção mundial de café superará a demanda em 3,8 milhões de sacas na safra 2018/19, impulsionada pela colheita no Brasil. O superávit previsto representa uma reversão na comparação com a safra anterior (2017/18), cujo déficit foi estimado pelo Rabobank em 3,6 milhões de sacas.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 116,50 e posteriormente em 115.80. Já resistências vistas em 117.75 e 118.30.
 
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, tempo firme e segue na maior parte das áreas cafeeiras, como o Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rondônia nos próximos cinco dias. A exceção fica por conta do Espírito Santo e também no sul da Bahia, que têm alguma chuva fraca por conta da passagem de sistemas frontais costeiros nos próximos dias. Não há previsão de frio nas áreas produtoras.

DÓLAR

O anúncio de que o Banco Central continuará a atuar no mercado cambial garantiu a leve queda ao dólar ante o real nesta segunda-feira, cotado à R$3,7810 (-0,07%), na contramão do exterior, onde predominou o movimento de aversão ao risco por conta das renovadas preocupações da guerra comercial entre Estados Unidos e China. 

Após o fechamento dos mercados na sexta-feira, o Banco Central anunciou a continuidade da sua atuação no mercado de câmbio por meio de leilões de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, mas não indicou o volume que pretendia injetar no sistema, como fez nas semanas anteriores. Desde 14 de maio, quando começou a fazer leilões de novos swaps, o BC já colocou o equivalente a 43,616 bilhões de dólares no mercado.

A cena externa limitou o movimento de queda do dólar sobre o real no pregão de hoje. A moeda norte-americana subia ante outras divisas de países emergentes no exterior, em dia de maior aversão ao risco depois da notícia de que os Estados Unidos estariam esboçando restrições que impedirão empresas com ao menos 25% de propriedade chinesa de comprarem companhias norte-americanas com "tecnologia industrial significativa". No entanto, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse em seguida que as futuras restrições de investimento não serão específicas para a China, mas vão se aplicar "a todos os países que estão tentando roubar nossa tecnologia".

Italo Henrique - Expocaccer / Departamento Comercial


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