27 de Setembro de 2018 às 07:50

Boletim Diário da Expocaccer 27/09/2018 - quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia novamente em baixa e dólar também caiu

As principais regiões cafeeiras do país devem ficar mais secas, pelo menos pelos próximos 15 dias

CAFÉ

Nesta quarta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia novamente em baixa, à 97,75 cents/lb (+65 pontos). O mercado apresentou correção técnica diante da desvalorização do dólar.

A florada principal do café na safra 2019/20 abriu nesta semana na maior parte das áreas produtoras do Brasil, segundo relatos de diversas regiões. Por conta a alta produção neste ano e déficit em algumas áreas, pairam preocupações, visto que algumas lavouras entraram para florada com baixo potencial de enfolhamento, o que pode comprometer o pegamento.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 96.77 e posteriormente em 95.78. Já resistências vistas em 98.67 e 99.58.
 
De acordo com o Clima Tempo, as principais regiões cafeeiras do país devem ficar mais secas, pelo menos pelos próximos 15 dias. As temperaturas mínimas devem superar os 20 graus no Cerrado Mineiro e Alta Mogiana Paulista. As temperaturas máximas podem superar os 32 graus em Varginha-MG. A SOMAR reporta que entre os dias 27 e 01 de outubro temos previsões de chuva para boa parte das áreas de café, com volumes entre 5 e 30mm.

DÓLAR

O dólar terminou a terça-feira em baixa ante o real, cotado à R$4,0260 (-1,39%), o menor nível em mais de um mês, já próximo da divisa dos R$4,00, influenciado pelo melhor desempenho de Jair Bolsonaro (PSL) em pesquisa eleitoral da Paraná pesquisas e após o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, manter sua previsão sobre a trajetória gradual de aumento dos juros nos Estados Unidos.

Havia algum temor de que o Fed poderia indicar mais aumentos dos juros no próximo ano, mas ele manteve a previsão de que devem ocorrer mais três novas altas em 2019. Ao elevar a taxa de juros para o intervalo de 2 a 2,25% nesta tarde, o terceiro aumento em 2018, o Fed deixou sua perspectiva de política monetária para os próximos anos praticamente inalterada em meio ao crescimento econômico estável e a um mercado de trabalho forte no país. A autoridade monetária previu mais um aumento em dezembro, mais três no ano que vem e um derradeiro em 2020.

À tarde, o levantamento CNI/Ibope sobre a corrida eleitoral não influenciou os negócios. A pesquisa mostrou Bolsonaro com 27% das intenções de voto e Haddad com 21%, uma diferença de 6 pontos porcentuais, a mesma vista na pesquisa divulgada pelo instituto na segunda-feira, embora, naquela ocasião, Bolsonaro tivesse 28% e Haddad, 22%.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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