INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

AJUSTE SEMANAL

Da abertura do dia 20/07 (contrato setembro/18 @110.65) ao fechamento do dia 27/07 (contrato setembro/18 @110.45) o mercado de café NY ajustou baixa de 20 pontos (-0,18%).
O dólar comercial (USD/BRL) no mesmo período ajustou em baixa, de 0,0560 centavos à @3,7180 (-1,999%).

POSIÇÃO DOS FUNDOS

Segundo o CFTC (Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities) do dia 17/07 ao dia 24/07, os fundos SPECS venderam 2.600 lotes, passando para uma posição líquida vendida de 89.014 lotes (novo recorde).
Neste mesmo período o mercado registrou 170 pontos de alta.

CAFÉ

-- Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, à 110,45 cents/lb (+90 pontos), recuperando parte das quedas do dia anterior.

As exportações de cafés especiais do Brasil geraram US$1,04 bilhão de receita cambial, com um volume equivalente a 5,43 milhões de sacas vendidas no período de julho de 2017 a junho de 2018. Esse volume foi 11,6% superior ao exportado nos 12 meses anteriores, que foi de 4,87 milhões de sacas.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 109,15 e posteriormente em 107.85. Já resistências vistas em 111.30 e 112.15.
 
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, por enquanto nada muda e a chuva continua concentrada na faixa norte do Brasil, na costa do Nordeste e entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nas principais áreas do arábica, desde o norte do Paraná, até sul e triângulo mineiro, por enquanto o tempo segue firme, e nos próximos dias com a temperatura em elevação. Já no Espírito Santo e Bahia o tempo fica mais firme e quente. Em Rondônia, tempo seco nos próximos dias.

DÓLAR

-- O dólar caiu frente ao real nesta sexta-feira, cotado à R$3,7180 (-0,77%), acompanhando o movimento no mercado externo após os dados econômicos dos Estados Unidos consolidarem a perspectiva de aumento gradual dos juros, e também com os investidores mais otimistas com a cena eleitoral brasileira.

Na cena externa, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 4,1% no segundo trimestre, em taxa anualizada e ao ritmo mais rápido em quase quatro anos. Os números vieram em linha com as projeções de economistas consultados pela Reuters, mas ainda levemente abaixo do esperado (0,1%). 
O dólar recuou frente a uma cesta de moedas, com avaliações de que a economia norte-americana vai desacelerar devido à guerra comercial, sobretudo com a China. O dólar também recuava ante as divisas de países emergentes, como o peso chileno.

Internamente, o otimismo com a cena eleitoral brasileira ganhou forças após divulgação da pesquisa de intenção de votos da XP Investimentos, onde mostrou que Alckmin cresceu levemente, dentro da margem de erro. No cenário sem candidato do PT, o tucano apareceu com 10% dos votos, sobre 9% no levantamento anterior, junto com Ciro Gomes (PDT) e atrás de Jair Bolsonaro (PSL), com 23% e Marina Silva (Rede), com 12%.

Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial