O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 165 pontos (-1,36%) no vencimento julho/18, cotado à 118,80.
Já o dólar fechou em alta, cotado à R$3,4860 (+0,46%).
Bica corrida idéia de R$435,00.
INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
? No pregão desta quarta-feira (25), a cotação do arábica na ICE fechou em forte baixa, à 118,80 cents/lb (-165 pontos) no contrato julho/18. Em correção aos consecutivos movimentos de alta apresentados nos dias anteriores, somado à volatilidade do primeiro pregão após o fechamento da posição dos fundos, que será divulgado no próximo dia 27.
O sentimento do mercado continua a ser impactado pela percepção negativa nas cotações com o excedente da oferta global de café para o segundo semestre deste ano e para o próximo.
A produção mundial de café prevista para a safra 2017/2018 está estimada em 159,66 milhões de sacas, volume que representa um crescimento próximo de 1,2% em relação à safra anterior. Essa performance positiva é atribuída diretamente ao aumento de 12,1% verificado na produção do café robusta, o qual compensou de certa forma uma ligeira redução de 4,6% ocorrida no volume produzido do arábica, na comparação com o período anterior. Os volumes de produção de café arábica e robusta foram estimados, respectivamente, em torno de 97,43 milhões e 62,23 milhões de sacas neste ano-safra 2017/2018.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 117,32 e posteriormente em 115.83. Já resistências vistas em 120.52 e 122.23.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, o ar seco toma conta de grande parte das principais áreas de arábica entre o Sul e o Sudeste do país. Por isso, no arábica do Paraná, São Paulo, Sul e Triângulo Mineiro, o que predomina é tempo mais firme e com temperaturas altas praticamente até o fim do mês. Tanto em Rondônia como no Espírito Santo e sul da Bahia, a semana segue com chuvas mais frequentes, porém com baixos acumulados, em torno de 30mm em Rondônia e sul da Bahia e no máximo 15mm no conilon capixaba.
DÓLAR
O dólar teve o quinto dia seguido de alta em relação ao real e testou o patamar de R$3,51 nesta quarta-feira (25), ainda impactado pela projeção dos investidores com altas adicionais de juros nos Estados Unidos e por uma cautela com o cenário eleitoral no Brasil.
O mercado brasileiro não conseguiu escapar da pressão externa, em mais um dia de avanço generalizado do dólar nas praças internacionais. Nesse ambiente, os investidores também ficam atentos a possíveis movimentos do Banco Central (BC), seja por uma atuação com swap cambial ou comentários dos dirigentes. A leitura é de que, se o real destoar dos pares, não se descarta a possibilidade de a instituição oferecer "hedge" (proteção) ao mercado com novos contratos de swap cambial.
O Banco Central brasileiro vendeu todo o lote de 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 2,21 bilhões do total de 2,565 bilhões de dólares que vencem em maio.
Italo Henrique/Expocaccer / Departamento Comercial
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