CAFÉ
Nesta terça-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em baixa, à 110,95 cents/lb (-70 pontos). O mercado testou resistências nestes últimos dias, mas renovou o otimismo com a safra brasileira e acabou ignorando a queda de mais de 1% do dólar ante o real.
De acordo com dados da consultoria Safras & Mercado divulgados nos últimos dias, a colheita de café do Brasil chegou a 61% até o dia 17 de julho. Os trabalhos no campo seguem atrasados ante os últimos anos, mas a expectativa de alta produção ainda permeia o mercado.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 109,67 e posteriormente em 108.38. Já resistências vistas em 112.72 e 114.48.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, nada muda e os próximos dias continuam com instabilidades concentradas nas áreas mais ao sul do país. Assim, os próximos cinco dias ficam com condição para tempo mais firme nas áreas produtoras do Paraná. São Paulo e Minas Gerais. Já no Espírito Santo e Bahia, há eventual chuva fraca ao longo da semana com a atuação dos ventos úmidos que sopram do mar. Em Rondônia, tempo seco nos próximos dias. A temperatura é alta à tarde para a época do ano entre o norte paranaense e a mogiana.
DÓLAR
O dólar fechou em queda de 1,00% nesta terça-feira, cotado a R$3,7460 na venda. É o menor valor desde 18 de junho, quando o dólar fechou cotado à R$3,74.
O pregão de hoje foi afetado pelo anúncio de que a China vai adotar políticas para estimular a economia e compensar o impacto da guerra comercial cada vez mais acirrada com os Estados Unidos. As medidas foram bem recebidas pelos investidores, sendo que estas incluem dedução de impostos e emissão de títulos para financiar projetos de infraestrutura.
No cenário interno, investidores mantêm suas atenções na cena política, a poucos meses das eleições presidenciais. Repetindo os volumes recentes, no dia de hoje o Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em agosto, no total de 14,023 bilhões de dólares.
Com isso, rolou o equivalente a 11,2 bilhões de dólares do total que vencem no próximo mês. Como tem feito recentemente, o Banco Central não anunciou intervenção extraordinária no mercado de câmbio neste pregão.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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