24 de Agosto de 2018 às 17:11

Boletim Diário da Expocaccer- 23/08/2018

Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, recuperando parte da queda do dia anterior,

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

-- Nesta quinta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em alta, recuperando parte da queda do dia anterior, cotado à 101,50 c/lb (+60 pontos) no vencimento dezembro/18.

A produção de café da Índia em 2018/19 deve cair em cerca de um quinto ante o ano anterior, devido à recentes inundações em importantes estados produtores como Kerala e Karnataka, que danificaram a produção e atrasaram grandes volumes de exportações.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 100,13 e posteriormente em 98.77. Já resistências vistas em 102.93 e 104.37.

De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, a chuva dá uma trégua na maior parte do Sul e Sudeste do Brasil, mas amanhã, sexta-feira, a formação de uma área de baixa pressão deverá provocar temporais no Sul do país e no Norte no Paraná, serão acumulados em torno de 30mm de chuva. No fim de semana, a frente fria deve avançar para o Sudeste do país, mas com chuva isolada e com baixos acumulados nas áreas majoritárias. A temperatura vai despencar no fim de semana, mas sem o risco de geadas para o Café.

DÓLAR

-- O dólar fechou novamente em alta nesta quinta-feira, cotado à R$4,1240 (+1,65%), o maior patamar em quase três anos. A tentativa de correção da moeda norte-americana foi ofuscada pelo cenário externo, após Estados Unidos e China aplicarem nova rodada de tarifas comerciais entre si, e pelo cenário eleitoral nos últimos dias, com os investidores repercutindo as primeiras pesquisas de intenção de voto.

Desde o início do ano, a moeda norte-americana já acumula avanço de mais de 26%. A tendência de alta, que havia perdido fôlego a partir de junho, voltou em agosto em meio às incertezas eleitorais e ao cenário externo menos favorável, fazendo o dólar saltar do patamar de cerca de R$ 3,70 para o atual de R$4,10.

Investidores têm comprado dólares em resposta a pesquisas que mostram uma fraqueza de candidatos voltados a reformas alinhadas com o mercado. A busca pela moeda indica que o mercado prefere ativos mais seguros em momentos de incerteza, o que leva ao enfraquecimento do real.

Além disso, o nervosismo gera maior demanda por proteção, o que pressiona o real. Exportadores, empresas com dívidas em dólar e turistas preocupados correm para comprar e ajudam a elevar o preço da moeda americana.

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial


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