23 de Março de 2018 às 09:11

Boletim Diário da Expocaccer- 23/03/2018

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O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou alta de 15 pontos (0,12%) no vencimento maio/18, cotado à 119,00.

Já o dólar ajustou alta de 0,0410 centavos (1,25%), cotado à R$3,3100.

Bica corrida idéia de R$430,00.

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

No pregão desta quinta-feira, o arábica na ICE encerrou o dia em leve alta de 0,12%, cotado à 119.00 cents/lb no contrato maio/18, após oscilar 150 pontos entre a máxima e a mínima do dia.

Em um pregão de leve oscilação, no fechamento acabou ficando próximo da estabilidade, recuperando-se da baixa do dia anterior. Os únicos fatores de pressão ou suporte para as cotações no momento são o câmbio e indicadores técnicos.

De acordo com reportagem da CoffeeNetwork, A ECOM, trading com sede na Suiça, está mantendo a sua estimativa inicial para a safra brasileira de 2018/19 em 65 milhões de sacas. A produção inclui 48 milhões de sacas de arábica e 17 milhões de sacas de robusta. Ainda segundo a ECOM, o "clima muito favorável" promoveu condições ideais para as lavouras. E afirmam ainda que a colheita já se iniciou em algumas áreas do conilon e a do arábica deve iniciar em maio, sem atrasos.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 118,22 e posteriormente em 117.43. Já resistências vistas em 119.72 e 120.43.

De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, a frente fria continua lentamente seu avanço pela costa do Sudeste e mantém o potencial de chuva forte em boa parte da Região, agora principalmente entre Rio de Janeiro, Espírito Santo e parte de Minas Gerais, beneficiando o conilon capixaba, onde os acumulados ficam em torno dos 50mm nos próximos 5 dias. Nas áreas produtoras do Arábica entre a Mogiana paulista e o sul de Minas, a chuva se torna cada vez menos intensa e mais isolada no decorrer dos próximos dias.

DÓLAR

Nesta quinta-feira o dólar comercial fechou em forte alta, recuperando toda a queda apresentada no pregão anterior, cotado à 3,3100 (+1,25%), em meio a crescentes temores de uma guerra comercial, com a sinalização do Banco Central de novo corte na taxa básica de juros e de olho no Supremo Tribunal Federal (STF), que neste momento julga o habeas corpus do ex-presidente Lula.

O mercado digere a indicação do BC de que reduzirá mais uma vez a Selic no encontro de maio ao cortar na véspera a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para a nova mínima histórica de 6,5 por cento ao ano.

Com juros menores no Brasil, diminui o diferencial de juros para os estrangeiros, que, desta forma, tendem a procurar outras praças mais interessantes para aplicar seu dinheiro.

Na cena externa, os investidores estão atentos ao cenário comercial, uma vez que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta tarde a taxação de 60 bilhões de dólares em importações de produtos chineses. Em resposta, a China disse que tomará medidas para proteger seus interesses bem como os de suas indústrias. No decorrer do pregão de hoje o dólar operava estável ante a cesta de moedas e subia ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

O Banco Central brasileiro vendeu nesta sessão toda a oferta de até 14 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de abril. Dessa forma, já rolou 6,3 bilhões de dólares do total de 9,029 bilhões de dólares.

Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente, o BC irá rolar o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.

Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial


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