O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou alta de 65 pontos (+0,54%) no vencimento julho/18, cotado à 120,85.
Já o dólar fechou em baixa, cotado à R$3,6450 (-1,16%).
Bica corrida idéia de R$455,00.
INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
No pregão desta terça-feira (22), a cotação do arábica na ICE fechou em alta, à 120,85 cents/lb (+65 pontos) no contrato julho/18. O mercado segue com suporte do câmbio e de olho nos impactos causados pela geada de ontem em algumas áreas produtoras.
De acordo com relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) a safra de 2018/19 do Brasil deve atingir 60,2 milhões de sacas de 60 kg, alta de 9,3 milhões de sacas, ou 18%, se comparado a safra anterior.
Já a exportação do café brasileiro, ainda segundo o USDA, deve ser de 35,33 milhões de sacas em 2018/19, 4,91 milhões de sacas a mais do que no ano safra anterior, principalmente devido a expectativas de uma colheita maior.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 119,78 e posteriormente em 118.72. Já resistências vistas em 121.68 e 122.52.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, apesar de mais uma madrugada fria, a temperatura foi mais elevada que a registrada ontem nas áreas de café do centro e sul do Brasil. Nas regiões de São Sebastião do Paraíso e Patrocínio, a mínima oscilou em torno dos 4,5°C. A partir de agora, não há previsão de nova onda de frio por pelo menos os próximos 15 dias. O tempo permanecerá seco no Paraná, Mogiana e sul de Minas Gerais até a próxima segunda-feira. Somente na Zona da Mata, Espírito Santo e Cerrado, linhas de instabilidade no interior e uma nova frente fria costeira causam chuva com baixo acumulado entre quarta-feira e domingo.
DÓLAR
Nesta terça-feira o dólar comercial fechou em queda de 1,16% cotado à R$3,6450. Em sintonia com o comportamento da cena externa e ainda ecoando a atuação mais firme do Banco Central no mercado de câmbio.
No exterior, o dólar tinha leve baixa ante uma cesta de moedas após atingir a máxima de cinco meses, depois do rali generalizado provocado pela alta nos rendimentos dos títulos dos Estados Unidos e pelo alívio nas tensões entre a China e os norte-americanos.
A moeda norte-americana registrava forte baixa ante a maioria das divisas de países emergentes, como os pesos chileno e colombiano.
Internamente, a atuação mais firme do Banco Central brasileira desde a véspera, quando ampliou a oferta de novos swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, e deixou novas atuações em aberto, também contribuiu para a queda.
O Banco Central conseguiu romper a dinâmica do dólar, pelo menos temporariamente com sua atuação no câmbio, onde hoje vendeu a oferta integral de até 15 mil novos swaps, totalizando 2,750 bilhões de dólares desde a semana passada, quando vendia por dia até 5 mil contratos.
A autoridade também vendeu integralmente a oferta de até 4.225 swaps tradicionais para rolagem do vencimento de junho, no total de 5,650 bilhões de dólares. Com isso, já rolou 4,594 bilhões de dólares. Se mantiver e vender esse volume até o final do mês, terá rolado integralmente os contratos que vencem no mês que vem.
Ítalo Henrique.
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