22 de Março de 2018 às 09:22

Boletim Diário da Expocaccer- 22/03/2018

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O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 10 pontos (-0,08%) no vencimento maio/18, cotado à 118,85.

Já o dólar ajustou baixa de 0,0400 centavos (-1,20%), cotado à R$3,2690.

Bica corrida idéia de R$430,00.

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

No pregão desta quarta-feira, o arábica na ICE encerrou o dia em leve baixa após trabalhar no lado positivo durante boa parte do dia, chegando a tocar a máxima de 120,75 cents/lb (+180 pontos), mas próximo ao fechamento a cotação recuou, cotado à 118,95 cents/lb (-0,10).

De acordo com reportagem da CoffeeNetwork, A ECOM, trading com sede na Suiça, está mantendo a sua estimativa inicial para a safra brasileira de 2018/19 em 65 milhões de sacas. A produção inclui 48 milhões de sacas de arábica e 17 milhões de sacas de robusta. Ainda segundo a ECOM, o "clima muito favorável" promoveu condições ideais para as lavouras. E afirmam ainda que a colheita já se iniciou em algumas áreas do conilon e a do arábica deve iniciar em maio, sem atrasos.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 118,02 e posteriormente em 117.18. Já resistências vistas em 120.22 e 121.58.

De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, uma frente fria avança lentamente pela costa do Sudeste e aumenta o potencial de chuva em boa parte da Região. Entre hoje e amanhã, quinta-feira, deverá chover forte entre São Paulo e sul de Minas e até o fim de semana a chuva pode aumentar no centro e norte de Minas e no Espírito Santo, beneficiando o conilon capixaba. Nas áreas produtoras do arábica entre a Mogiana paulista e o sul de Minas, estão previstos no máximo 50mm de chuva. No conilon capixaba, os acumulados chegam perto de 100mm em alguns pontos.

DÓLAR

Nesta quarta-feira o dólar comercial fechou em forte baixa, aprofundando a queda após o FED (Banco central dos EUA) elevar as taxas de juros no país em 0,25p.p. para faixa de 1,50% a 1,75%, e indicar que deve repetir o mesmo movimento apenas mais duas vezes no restante do ano, contra as três altas esperadas (além da executada hoje) pelo mercado.

Em seu primeiro encontro sob o comando de Jerome Powell, o banco central dos EUA indicou que a inflação deve finalmente acelerar após anos abaixo da meta de 2% e que a economia ganhou ritmo recentemente.

Após a decisão, o dólar perdeu força ante outras moedas fortes e também ante divisas de países emergentes, como os pesos mexicano e chileno, visto que subir os juros apenas três vezes neste ano tira forças do 'fly to quality', sendo assim há uma menor pressão financeira para que o fluxo de recursos saia dos países emergentes e aponte para os Estados Unidos.

Sobre o COPOM, muita gente espera que o BC deixe em aberto a possibilidade de seguir com o ciclo de quedas da SELIC, depois do corte de hoje (de 6,75 para 6,5%), para o caso de a inflação continuar surpreendendo positivamente.

Com a taxa básica de juro a 6,5%, e chance de cair para mais perto dos 6%, aumentam as apostas de migração dos investimentos da renda fixa para a bolsa, sobretudo em um cenário de crescimento econômico, após a força da Bovespa ter sido interrompida pela decisão de Trump de sobretaxar as importações do aço, em uma iniciativa que pode deflagrar uma guerra comercial, que foi, e é o motivo mais notório da debandada do investidor estrangeiro nas últimas semanas, tomado pela aversão ao risco.

Italo Henrique
Expocaccer / Departamento Comercial


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