INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

AJUSTE SEMANAL

Do dia 14/09 (contrato dezembro/18 @99.70) ao fechamento do dia 21/09 (contrato dezembro/18 @99.90) o mercado de café NY registrou 20 pontos de alta (+0,20%).
O dólar comercial (USD/BRL) no mesmo período ajustou em baixa, de 0,1190 centavos à @4,0480 (-2,85%).

POSIÇÃO DOS FUNDOS

Segundo o CFTC (Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities) do dia 11/09 ao dia 18/09, os fundos SPECS venderam 7538 lotes, passando para uma posição líquida vendida de 113.412 lotes.
Neste mesmo período o mercado registrou 460 pontos de baixa.
CAFÉ

-- Nesta sexta-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em leve alta, à 99,90 cents/lb (+15 pontos). O mercado segue em ajustes após tocar as mínimas antes vistas apenas em 2005 no início da semana e diante de forte valorização do real frente ao dólar. 

A estimativa do consumo mundial de café no ano safra 2017/2018 é de 162,116 milhões de sacas, volume recorde que representa um crescimento superior a 2% em relação ao do ano cafeeiro anterior, que foi de 158,901 milhões de sacas. Nesse contexto, vale destacar que desde o ano safra 1990/1991 - quando o volume consumido foi de 90,28 milhões de sacas - a taxa de crescimento média do consumo mundial é de 2% ao ano, tendo acumulado aumento de quase 80% desde esse ano.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 98,55 e posteriormente em 97.20. Já resistências vistas em 101.00 e 102.10.
 
De acordo com o Clima Tempo, neste fim de semana o tempo seca entre o norte do Paraná e a região Sudeste e a temperatura entra em elevação. Lembrando que é neste sábado, às 22h54min (horário de Brasília) que começa a primavera no Hemisfério Sul e a nova estação promete chuva acima da média na Região Sul e dentro da média, porém mal distribuída no sudeste do país.

DÓLAR
-- O dólar recuou pela terceira sessão consecutiva e fechou no menor patamar em um mês nesta sexta-feira, cotado à R$4,0480 (-0,68%), com os investidores desmontando apostas na alta da moeda norte-americana, após divulgação de nova pesquisa eleitoral percebida como positiva por agentes do mercado.

O alívio no mercado brasileiro se deu pela leitura de que Jair Bolsonaro (PSL) se firma como um candidato forte para o segundo turno da eleição presidencial.
Por mais que não seja o candidato ideal para boa parte dos profissionais de mercado, Bolsonaro é apontado como o principal ponto de resistência contra a volta de governos à esquerda, que, segundo o mercado, são menos alinhados com políticas de controle de gastos públicos, que são consideradas necessárias pelos investidores para a retomada do crescimento da economia.

No levantamento semanal encomendado pela XP Investimentos ao Ipespe sobre as intenções de votos à Presidência da República, Bolsonaro segue na liderança, com 28% das intenções de votos, ante 26% na pesquisa anterior, divulgada nesta segunda-feira (14), enquanto Fernando Haddad (PT) está na segunda colocação, com 16% (ante 11%). Ciro Gomes (PDT), que na pesquisa anterior tinha 12%, oscilou para 11%. 

Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial