O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 40 pontos (-0,33%) no vencimento maio/18, cotado à 118,95.
Já o dólar ajustou alta de 0,0240 centavos (0,73%), cotado à R$3,3090.
Bica corrida idéia de R$435,00.
INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
Nesta terça-feira, o arábica na ICE encerrou o dia em baixa após leve recuperação apresentada no dia anterior. A cotação chegou a tocar os 120.05 cents/lb (+70 pontos), mas no decorrer do dia virou para o lado negativo.
Um dos principais fatores no mercado na última semana e que segue dando pressão ao mercado é a divulgação do Rabobank. O banco elevou de 1,5 milhão de sacas para 2,6 milhões sua estimativa de superávit mundial na safra de 2017/18 e também atualizou de 900 mil para 3,2 milhões de sacas sua previsão de superávit na próxima safra. A mudança reflete esperanças de melhora na colheita de países como a Etiópia e Nicarágua.
Os estoques de café verde dos Estados Unidos tiveram queda de 88,61 mil sacas de 60 kg em fevereiro, totalizando 6,52 milhões de sacas. Essa é a sétima queda consecutiva. Os dados foram divulgados em relatório da GCA (Green Coffee Association) na quinta-feira (15).
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 118,38 e posteriormente em 117.82. Já resistências vistas em 119.78 e 120.62.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, o outono começa no hemisfério Sul nesta terça-feira com uma frente fria estacionária entre o Sul e o Sudeste do Brasil, reforçando as condições de chuva principalmente entre o Paraná e o Estado de São Paulo. Nos próximos dias a frente fria deve avançar lentamente pela costa do Sudeste induzindo a formação de nuvens de chuva. Os maiores acumulados serão registrados nas áreas produtoras do arábica entre a Mogiana paulista e o sul de Minas, onde estão previstos 50mm de chuva. No final desta semana, a chuva deve aumentar no Conilon capixaba, com acumulados em torno de 50mm.
DÓLAR
Nesta terça-feira o dólar comercial fechou em forte alta, operando no lado positivo durante praticamente todo o pregão. O movimento ocorre um dia antes da reunião do COPOM e na cena externa, do FED.
Na espera do encontro do FED, a preocupação é de que as políticas expansionistas do presidente americano, Donald Trump, forcem o banco central do país a endurecer o aperto monetário. E na cena interna, temos a reunião do COPOM, que por outro lado, o mercado já consolidou a expectativa de novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, para nova mínima histórica de 6,5%, diante das expectativas de inflação mais fraca.
Na cena externa, receios em torno de guerra comercial persistem, após notícias de que Washington planeja impor tarifa de US$ 60 bilhões sobre as exportações chinesas aos EUA. Além do efeito negativo para o sentimento decorrente de um estremecimento comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo, a preocupação é que reações de Pequim possam afetar as exportações de mercados emergentes ao gigante asiático, colocando em xeque um dos pilares do recente bom desempenho econômico de vários países em desenvolvimento.
O Banco Central brasileiro vendeu nesta sessão toda a oferta de até 14 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de abril. Dessa forma, já rolou US$4,9 bilhões do total de US$9,029 bilhões.
Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.
Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial
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