O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 90 pontos (-0,76%) no vencimento julho/18, cotado à 116,25.

Já o dólar fechou em alta, cotado à R$3,3920 (+0,32%).

Bica corrida idéia de R$425,00.

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta quinta-feira (19), a cotação do arábica na ICE fechou em baixa, à 116,25 cents/lb (-90 pontos) no contrato julho/18. Devolvendo quase toda a alta acumulada no pregão anterior.

O mercado segue repercutindo as informações sobre uma grande safra no Brasil, e no momento não há fundamentos que favoreçam uma alta nas cotações. Em consequência deste fato, a volatilidade segue baixa.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 115,97 e posteriormente em 114.78. Já resistências vistas em 118.02 e 118.88.

De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, teremos um final de semana de tempo mais firme nas áreas majoritárias do Paraná, São Paulo e sul mineiro. Na próxima semana, volta a chover de forma isolada em algumas regiões do Paraná, mas algo de baixo acumulado. Tanto em Rondônia como no Espírito Santo e sul da Bahia, a semana segue com chuvas mais frequentes, porém com acumulados na casa dos 20mm.

DÓLAR

Nesta quinta-feira, após três dias de baixa o dólar fechou em alta, cotado à R$3,3920 (+0,32%). O dia de hoje foi ruim para moedas em geral, por conta da forte alta das taxas dos títulos do Tesouro nos Estados Unidos, a alta de 0,32% foi até pouco significativa pelo contexto. No mais, o dia foi marcado pela agenda vazia no cenário econômico, o que jogou a atenção dos investidores para a política local.

O mercado continua atento à cena política a poucos meses da eleição presidencial de outubro e que se mostra bastante indefinida. Mesmo com o ex-presidente Lula preso, os investidores temem que ele possa influenciar no pleito.

No final da manhã de hoje, o presidente do Banco Central brasileiro, Ilan Goldfajn, disse que se o Federal Reserve (BC americano) elevar os juros mais rapidamente que o esperado pode provocar volatilidade e aumento da aversão ao risco no mercado financeiro mundial, afetando os fluxos internacionais de capitais. Ilan voltou a reforçar que o BC está atento a esse possível cenário, monitora atentamente a dinâmica dos mercados e pode intervir no câmbio.

O Banco Central brasileiro vendeu todo o lote de 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 1,530 bilhão de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vence em maio.

Se mantiver esse volume e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.

Italo Henrique  -  Expocaccer / Departamento Comercial