18 de Setembro de 2018 às 09:21

Boletim Diário da Expocaccer 17/09/2018 - Segunda-feira: cotação do arábica na ICE encerrou o dia mais uma vez em baixa e dólar em queda ante real

No exterior, o dólar operou em forte baixa ante a cesta de moedas, diante da cautela com a guerra comercial

Nesta segunda-feira, a cotação do arábica na ICE encerrou o dia mais uma vez em baixa, à 97,30 cents/lb (-240 pontos), renovando mínimas antes vistas apenas em agosto de 2006. 

O Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV) apresentou um registro de maior volume mensal de exportação do café conilon no estado do Espírito Santo. Foram embarcadas 536.778 sacas de 60 quilos, a maior quantidade em 27 anos. Tal marca, contudo, ficou bem próxima do recorde histórico de 546.769 sacas de conilon exportadas pelo estado no mês de agosto de 1991. O volume do mês de agosto de 2018 corresponde a uma receita cambial de mais de US$53 milhões.

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 96,37 e posteriormente em 95.43. Já resistências vistas em 99.02 e 100.73.
 
De acordo com o Clima Tempo, as principais regiões cafeeiras do país seguem recebendo boas chuvas neste início de semana e podendo se estender até a próxima sexta-feira. Os volumes acumulados podem se aproximar dos 100mm. As temperaturas seguem em elevação, com áreas alcançando mais de 31 graus.

DÓLAR

O dólar terminou a segunda-feira com queda firme ante o real, cotado à R$4,1260 (-0,98%), influenciado pela melhora do candidato Jair Bolsonaro (PSL) em pesquisas de intenções de votos e ajudado ainda pelo cenário externo, onde o dólar recuou ante as moedas de países emergentes. 

A pesquisa do Datafolha na sexta-feira mostrou Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) empatados em segundo lugar, enquanto levantamento do BTG Pactual nesta sessão também mostrou Haddad em segundo lugar. 

Já a CNT/MDA, divulgada nesta manhã, mostrou o petista na segunda colocação, com Jair Bolsonaro (PSL) à frente. Mas agradou quando colocou Bolsonaro numa situação muito melhor no segundo turno, batendo praticamente todos os adversários.

No exterior, o dólar operou em forte baixa ante a cesta de moedas, diante da cautela com a guerra comercial e após o presidente Donald Trump prometer para depois do fechamento dos mercados o anúncio de tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses.

Italo Henrique/Expocaccer / Departamento Comercial


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