O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 295 pontos (-2,60%) no vencimento julho/18, cotado à 116,55.
O dólar também fechou em baixa, cotado à R$3,4150 (-0,35%).
Bica corrida idéia de R$420,00.
INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
No pregão desta segunda-feira (16), a cotação do arábica na ICE fechou em forte baixa, à 116,55 cents/lb (-295 pontos) no contrato julho/18, bem próximo à mínima do dia, que chegou a tocar 116,45 cents/lb (-310 pontos).
No físico, os negócios seguem isolados neste início de semana nas principais praças do Brasil. Os preços considerados baixos e o instável quadro internacional e nacional levam a ponta vendedora a hesitar bastante na hora de vender sua produção.
De acordo relatório do Green Coffee Association (GCA), os estoques de café verde nos EUA, tiveram um acréscimo de apenas 42.449 sacas entre fevereiro e março/18, mesmo com os bons volumes de exportação nas principais origens.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 115,32 e posteriormente em 114.21. Já resistências vistas em 118.50 e 119.33.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, por enquanto, a chuva mais significativa continua nas áreas produtoras do conilon capixaba. Nas áreas majoritárias do arábica, entre norte do Paraná e parte do Sudeste do Brasil, o ar seco impede a formação de nuvens de chuva, mas uma frente fria que hoje se encontra no Uruguai deve avançar nos próximos dias, e junto com áreas de instabilidade, deverá provocar chuva entre o Sul do Brasil, São Paulo e parte de Minas Gerais. Nos próximos 5 dias, os maiores acumulados de chuva serão registrados entre o norte Paulista, região da Mogiana, Sul e Triângulo Mineiro, chegando aos 70mm de chuva. Já no norte do Paraná, deverá chover no máximo 15mm acumulados. Em Rondônia, também estão previstos 70mm de chuva, mas na semana que vem os acumulados serão bem menores neste estado.
DÓLAR
O dólar fechou em baixa no pregão de hoje, cotado à R$3,4150 (-0,35%), após ser negociado em baixa num movimento de correção, com fluxo de saída de recursos e em meio à percepção de que não deve haver escalada militar na Síria após ataque dos Estados Unidos, França e Reino Unido no final de semana.
Nas duas semanas passadas, o dólar acumulou alta 3,82 por cento ante o real, influenciado pelos temores com a cena política local e as eleições no final de ano, além de eventual guerra comercial entre Estados Unidos e China. Esses ganhos acabaram gerando movimento de correção nesta manhã, que acabou perdendo fôlego com saída de recursos dos mercados locais.
Internamente, os investidores também seguiram de olho na cena política, a poucos meses das eleições presidenciais que ainda se mostram bastante incertas. Neste fim de semana, pesquisa Datafolha mostrou que ex-presidente Lula seguia na liderança da corrida eleitoral, uma semana depois de ter sido preso no âmbito da operação Lava Jato.
Com Lula como candidato, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) seguia isolado em segundo lugar. Mas sem o petista, a ex-senadora Marina Silva (Rede) cresceu e encostou no deputado, configurando empate técnico. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) também cresceu sem o petista no páreo, passando de 5 para 9 por cento. Entre outros pré-candidatos, o Datafolha mostrou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) com 6 por cento das intenções de voto quando Lula aparece como candidato, e até 8 por cento sem Lula.
O Banco Central brasileiro vendeu nesta sessão o terceiro lote da oferta de até 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, já tendo rolado 1,020 bilhão de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vencem em maio.
Se mantiver esse volume diário e vendê-lo integralmente ao longo desse mês, o BC rolará o valor total.,
Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial
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