12 de Abril de 2018 às 08:50

Boletim Diário da Expocaccer- 12/04/2018

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O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou alta de 55 pontos (+0,46%) no vencimento maio/18, cotado à 118,15.

Já o dólar fechou em baixa, cotado à R$3,3870 (-0,76%).

Bica corrida idéia de R$430,00.

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

No pregão desta quarta-feira (11), a cotação do arábica na ICE fechou em alta, à 118,15 cents/lb (+0,55 pontos) no contrato maio/18, após trabalhar durante boa parte do dia no lado negativo da tabela, chegando a tocar a mínima de 116.50 cents/lb (-110 pontos).

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a safra 2018/19 de café do Brasil pode totalizar produção recorde de 60,5 milhões de sacas de 60 kg, a estimativa ocorre em um cenário de bienalidade positiva das lavouras de arábica, com a retomada da safra de conilon depois de anos seguidos de seca e as condições climáticas favoráveis à granação nesse início de 2018.

As exportações dos Cafés do Brasil nos últimos doze meses, no período de abril de 2017 a março de 2018, atingiram volume equivalente a 30,58 milhões de sacas e arrecadaram US$ 5,050 bilhões de receita cambial ao preço médio de US$ 165,07 a saca de 60kg. Desse volume, 27,14 milhões de sacas foram de café verde (26,79 milhões de café arábica e 345,32 mil de café robusta) e 3,44 milhões de café industrializado (3,42 milhões de café solúvel e 21,33 mil de café torrado e moído).

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 116,98 e posteriormente em 115.82. Já resistências vistas em 118.83 e 119.52.

De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, o ar seco ganha cada vez mais força e impede a formação de nuvens de chuva no centro e sul do Brasil, incluindo as principais áreas produtoras do café arábica, que compreendem o norte do Paraná, São Paulo, Triângulo e Sul de Minas. O tempo segue firme e com maior amplitude térmica nos próximos dias, como é característico da estação. Apenas no final da semana é que poderá chover, mas de maneira fraca e isolada no norte de São Paulo, sul de Minas e Triângulo. A chuva mais generalizada continua no conilon do Espírito Santo e no robusta de Rondônia.

DÓLAR

O dólar fechou em baixa no pregão de hoje, cotado à R$3,3870 (-0,76%), interrompendo seis pregões seguidos de alta, com uma melhora do ambiente internacional.

Os preços ao consumidor nos Estados Unidos caíram em março pela primeira vez em dez meses, sobre previsão de que ficaria estável. Com isso, os mercados respiraram melhor com a visão de que o Federal Reserve, banco central do país, não vai elevar os juros mais do que o esperado. Taxas maiores tendem a atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como a brasileira.

Ajudou também na queda do dólar frente ao real a fala do presidente do Banco Central brasileiro, Ilan Goldfajn, de que o país tem colchões para enfrentar a recente volatilidade nos mercados financeiros, como elevadas reservas internacionais e estoque mais baixo de swaps cambiais tradicionais, o que seria um lembrete aos investidores que o BC está atento para atuar se julgar necessário, destaca a Reuters.

Mais cedo, o dólar chegou a subir em meio às tensões geopolíticas globais depois de troca de farpas entre Rússia e Estados Unidos devido ao uso de armas químicas na Síria.

Como pano de fundo, os investidores continuam cautelosos com o quadro político local e as eleições presidenciais deste ano.

O Banco Central brasileiro vendeu nesta sessão o terceiro lote da oferta de até 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, já tendo rolado 510 milhões de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vence em maio.

Se mantiver esse volume diário e vendê-lo integralmente ao longo desse mês, o BC rolará o valor total.

Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial


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