O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 15 pontos (-0,12%) no vencimento julho/18, cotado à 117,10.
Já o dólar fechou em alta, cotado à R$3,7280 (+0,51%).
Bica corrida idéia de R$450,00.
INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER
CAFÉ
No pregão desta segunda-feira (11), a cotação do arábica na ICE encerrou o dia em leve baixa, à 117,10 cents/lb (-15 pontos). O mercado oscila tecnicamente enquanto operadores trabalham a rolagem/liquidação das posições realizadas no vencimento julho/18.
Os preços do arábica e conilon seguem impactados pelo câmbio, ainda muito volátil diante de incertezas. Neste cenário, e diante do volume colhido da nova safra, os negócios seguem em menor ritmo.
Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 116,22 e posteriormente em 115.33. Já resistências vistas em 118.02 e 118.93.
De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, uma frente fria que se forma hoje no Sul do Brasil vai do Sul para o Sudeste nos próximos dias, gerando chuvas volumosas especialmente sobre o Paraná no decorrer da terça-feira, com acumulados entre 75 e 90mm. Além da chuva, não se descarta queda de granizo pontual. A chuva avança também por São Paulo e o sul de Minas Gerais entre terça e a quinta-feira, com acumulados mais baixos. Posteriormente há declínio da temperatura, mas sem valores expressivos para áreas cafeeiras. Já entre Espírito Santo e o sul da Bahia, a chuva chega mais fraca entre quinta a sexta-feira.
DÓLAR
O dólar fechou o pregão de hoje em leve alta, cotado à R$3,7280 (+0,51%). Com uma intervenção mais forte e “surpresa” do Banco Central, o câmbio chegou a tocar a mínima de R$3,6740, mas no decorrer do dia voltou para o patamar positivo.
Diferentemente do que vinha fazendo, o Banco Central não fez o anúncio sobre o leilão de swaps cambiais no pregão anterior, quando o dólar despencou sobre o real. Ele vinha ofertando diariamente até 15 mil novos contratos desde 21 de maio passado e, de 14 a 18 de maio, o Banco Central também tinha feito oferta extra, mas de até 5 mil contratos novos.
A atuação "surpresa" foi bem-vista pelos agentes. A maioria defende que o Banco não pode dar previsibilidade porque cria uma banda, um teto e um piso, e mercado fica esperando. É uma abordagem correta. Atuar 'discricionariamente' traz alguma incerteza ao mercado, evitando especulações.
Mas todo o movimento realizado pelo Banco Central não conseguiu fazer o câmbio fechar no negativo, visto as expectativas do mercado no cenário externo com a reunião do FED (Banco Central americano) marcada para esta semana, com a possibilidade do aumento de juros nos EUA.
Italo Henrique Expocaccer / Departamento Comercial
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