11 de Abril de 2018 às 10:37

Boletim Diário da Expocaccer- 11/04/2018

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O mercado de café NY no pregão de hoje ajustou baixa de 105 pontos (-0,88%) no vencimento maio/18, cotado à 117,60.

O dólar também fechou em baixa, cotado à R$3,4130 (-0,23%).

Bica corrida idéia de R$430,00.

INFORMATIVO DIÁRIO - EXPOCACCER

CAFÉ

Nesta terça-feira (10), a cotação do arábica na ICE fechou em baixa, à 117,60 cents/lb (-105 pontos) no contrato maio/18, chegando a tocar a mínima de 117.15 cents/lb (-150 pontos).

Depois da alta de mais de 100 pontos no pregão anterior, o mercado externo do arábica voltou ao lado vermelho da tabela durante toda a sessão desta terça-feira, devolvendo toda a alta acumulada, pressionado por indicadores gráficos, já que faltam informações fundamentais para reverter esse cenário. Mais uma vez, as cotações na ICE não esboçam forças acima dos 120 cents/lb.

O Brasil exportou, em março, um total de 2.523.719 sacas de café, com receita cambial de US$396,2 milhões. O volume de café exportado teve uma queda de 11% em relação ao mesmo mês do ano de 2017, embora tenha apresentado crescimento de 1% se comparado a fevereiro deste ano. Os dados são do relatório divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Tecnicamente, os principais pontos de suporte no arábica são observados em 116,92 e posteriormente em 116.23. Já resistências vistas em 118.52 e 119.43.

De acordo com o boletim da Somar Meteorologia, o ar seco ganha cada vez mais força e impede a formação de nuvens de chuva no centro e sul do Brasil, incluindo as principais áreas produtoras do café arábica, que compreendem o norte do Paraná, São Paulo, Triângulo e Sul de Minas. O tempo segue firme e com maior amplitude térmica nos próximos dias, como é característico da estação. Apenas no final da semana é que poderá chover, mas de maneira fraca e isolada no norte de São Paulo, sul de Minas e Triângulo. A chuva mais generalizada continua no conilon do Espírito Santo e no robusta de Rondônia.

DÓLAR

O dólar fechou com leve baixa frente ao real no pregão de hoje, cotado à R$3,4130 (-0,23%), interrompendo seis pregões seguidos de alta, o que levou ao maior patamar em quase um ano e meio, com o melhor humor no exterior, mas os investidores continuaram cautelosos com a cena política local por conta das eleições presidenciais deste ano e incertezas sobre quem comandará o país à frente.

A cautela permanece no cenário interno, além das incertezas quanto às eleições presidenciais temos amanhã o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) das ações declaratórias de constitucionalidade que pedem a revisão do atual entendimento que permite execução de penas após esgotados recursos em segunda instância. Se o entendimento for alterado, presos após condenação em segunda instância, como o ex-presidente Lula, podem ser soltos.

No exterior, o clima estava mais propício pela busca de risco, após o presidente da China, Xi Jinping, prometer abrir mais a economia do país e reduzir tarifas de importação sobre produtos como carros, discurso visto como uma tentativa de acalmar a disputa comercial com os Estados Unidos.

Assim, o dólar caía ante uma cesta de moedas e também ante a maioria das divisas de países emergentes.

O Banco Central brasileiro vendeu nesta sessão toda a oferta de até 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, já tendo rolado 340 milhões de dólares do total de 2,565 bilhões de dólares que vence em maio.

Se mantiver esse volume diário e vendê-lo integralmente ao longo desse mês, o BC rolará o valor total.

Italo Henrique. Expocaccer / Departamento Comercial


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